“Amigos e companheiros, as eleições não se ganham com sondagens, as eleições ganham-se nas urnas, por isso, vamos levantar as nossas bandeiras, vamos erguer o punho do PS, vamos lutar pelo socialismo democrático e vamos ganhar as eleições”, afirmou o histórico socialista durante o tradicional almoço na Trindade, em Lisboa, antes da descida do Chiado.
Numa curta intervenção, Manuel Alegre começou por referir que o país está nesta campanha eleitoral pela “responsabilidade pessoal e direta” do ainda primeiro-ministro, Luís Montenegro, que escolheu “as eleições antecipadas para não ter que ir ao parlamento dar explicações acerca dos negócios da sua empresa familiar”.
“E por isso o nosso combate tem de ser um combate pela transparência, contra a falta de transparência, um combate pela decência contra a falta de ética política”, afirmou.
O presidente honorário do PS disse também que Luís Montenegro fala de estabilidade, mas que ele “é a instabilidade”.
“Agora falam também de espírito reformista, mas nós sabemos o que para a direita significa o espírito reformista, significa os cortes de pensões, os cortes de reformas, o esvaziamento do Estado social e dos direitos sociais inseparáveis dos direitos políticos”, acusou.
Vincou ainda que o projeto político da AD tem “a intenção de mexer nas pensões, de privatizar uma parte da Segurança Social para oferecer às seguradoras”, denunciando que “isto não é reformismo, é radicalismo e é revanchismo”.
Manuel Alegre salientou que o PS está “nestas eleições para defender o Estado de direito democrático, o Estado social, o Serviço Nacional de Saúde e a Constituição da República”.
“Nós não escolhemos estas eleições, mas estamos nesta campanha de corpo inteiro para lutar pelos nossos valores, pelo nosso programa, para defender uma Europa mais justa, mais forte”, realçou.
Estabilidade, solidariedade e progresso social
António Vitorino foi outra das figuras ilustres que marcou presença no almoço da Trindade para manifestar o seu apoio ao PS e a Pedro Nuno Santos.
“Eu sou socialista e venho aqui manifestar o meu apoio à candidatura do PS para as eleições legislativas”, referiu, destacando a importância destas eleições.
“O que está em cima da mesa é saber o que é que os portugueses querem para a governação do país, para garantir a estabilidade, solidariedade e progresso social”, defendeu o antigo comissário europeu.
