Estão criadas condições para arranque tranquilo do ano escolar
Há condições para ter um ano letivo “tranquilo”, garantiu o ministro da Educação, apontando que os professores estão colocados e a tutela vai renovar contratos com quase três milhares de auxiliares.
Numa deslocação a Rio Maior, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que “no penúltimo dia de agosto já tínhamos todos os horários preenchidos, todos os professores nas escolas, ao contrário do que aconteceu no ano passado, e todas as condições para ter um ano letivo tranquilo”.
Questionado sobre a falta de pessoal não docente nas escolas, o titular da pasta da Educação adiantou que o ministério vai “renovar contratos de 2900 assistentes operacionais” e mantê-los nas mesmas escolas em que trabalharam no ano letivo anterior.
Segundo o governante, com o corte de contratos de associação, o Ministério da Educação conseguiu “alocar recursos extras na escola pública e dar resposta, por exemplo, aos assistentes operacionais”, esclarecendo que há dinheiro para o pessoal não docente em falta.
Ainda em relação aos contratos de associação, Tiago Brandão Rodrigues disse que os alunos que transitaram das escolas privadas, às quais foi cortado financiamento nesse âmbito, “foram recebidos sem nenhum tipo de problema nas escolas públicas da área da sua residência” e “todos os alunos tiveram vaga sem nenhum tipo de problema”.
Tiago Brandão Rodrigues e os seus dois secretários de Estado escolheram a Escola Fernando Casimiro Pereira da Silva, de Rio Maior, com alunos do primeiro ao terceiro ciclo do ensino básico, para assinalar o início do ano letivo no país.
Menos alunos por turma
Na ocasião, o ministro da Educação aproveitou para informar que a tutela está a estudar a possibilidade de vir a reduzir o número de alunos por turma, uma medida a implementar após conhecer o seu impacto financeiro e pedagógico.
O governante admitiu ser importante proceder a uma diminuição do número de alunos por turma e que existem constrangimentos. Porém, as alterações vão ser implementadas depois de “perceber a latitude de uma medida desta natureza não só financeira como pedagógica”.
(in Acção Socialista)