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Estado garante integridade dos depósitos

Estado garante integridade dos depósitos

O primeiro-ministro, António Costa, assegurou ontem a garantia da integridade do dinheiro dos depositantes no Banif, independentemente dos montantes envolvidos, deixando uma mensagem de tranquilidade e de confiança no sistema financeiro português.
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“Neste momento, o processo do Banif continua em apreciação nas instituições europeias, o processo de venda continua em curso e em qualquer circunstância o Estado garantirá sempre a integridade dos depósitos independentemente do seu montante”, declarou o líder do Executivo.

Dirigiu-se a “todos os depositantes do Banif, seja no continente ou nas regiões autónomas, seja ainda nas comunidades emigrantes”, o primeiro-ministro fez questão de deixar uma mensagem de tranquilidade.

“Independentemente da forma como decorra o processo de venda, que desejamos que corra bem, independentemente da forma como decorra o processo de apreciação na Comissão Europeia, que também desejamos que corra bem, há uma coisa que ficará sempre garantida, que é a da integridade do dinheiro dos depositantes, que será salvaguardada em qualquer circunstância. Portanto, não há nenhum motivo para os depositantes terem qualquer quebra de confiança na instituição”, assegurou.

Assegurar o interesse público e a proteção dos contribuintes

O primeiro-ministro disse ainda esperar que a solução para o banco “proteja o melhor possível o dinheiro dos contribuintes”. Mas advertiu “que a garantia que possa dar aos contribuintes não é a mesma que posso dar aos depositantes”.

“No final se fará a avaliação. É conhecido o montante que o Estado investiu no Banif direta ou indiretamente, entre o final de 2012 e princípios de 2013. Vamos aguardar que o processo decorra sem precipitações”, afirmou António Costa.

O chefe de Governo afirmou ainda que assumirá “a responsabilidade de assegurar a melhor satisfação do interesse público e a melhor proteção dos interesses dos contribuintes”.

“Os dois principais valores são os da estabilidade e confiança no sistema financeiro e a garantia absoluta a todos os depositantes sobre a integral proteção das suas poupanças”, acrescentou.