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Estado da Nação: Portugueses preferem estabilidade ao aventureirismo e extremismo

Estado da Nação: Portugueses preferem estabilidade ao aventureirismo e extremismo

José Luís Carneiro afirmou hoje, no Parlamento, que uma “clara maioria” dos portugueses continua a preferir o caminho de estabilidade, reformismo e ponderação, ao aventureirismo, imobilismo, demagogia e extremismo político, confiando na condução segura do Governo do PS numa conjuntura internacional marcada pela imprevisibilidade.

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José Luís Carneiro

Esta foi a posição política central defendida pelo ministro da Administração Interna no discurso de encerramento do debate parlamentar sobre o estado da Nação, vincando a liderança “determinada” do líder do executivo, António Costa, “respeitada nos planos nacional e internacional”.

“Uma clara maioria dos portugueses continua a preferir a estabilidade ao aventureirismo, o reformismo ao imobilismo, a ponderação à demagogia e ao extremismo”, disse o governante e dirigente socialista.

Para José Luís Carneiro, esta evidência “mostra bem a sagacidade” do povo português: “Tendo vivido momentos muito difíceis, sabe em quem podem confiar”.

Numa intervenção em que aludiu aos desafios que se colocam ao país, o ministro da Administração Interna começou por assinalar que a recuperação da confiança do país, desde 2015 e “depois da imposição de uma austeridade descontrolada, foi um caminho lento e difícil”.

Um caminho, como recordou, seguido desde novembro de 2015, “para recuperar salários e rendimentos, para garantir e reerguer serviços públicos, para ganhar a confiança no sistema financeiro e para reforçar a confiança na democracia”, sem esquecer, com particular ênfase, os muitos portugueses que emigraram, “infelizmente até incentivados a fazê-lo” e que “voltaram a confiar e têm vindo a regressar”.

“A confiança no nosso país tem permitido que, entre 2015 e 2022, o crescimento do PIB tenha sido dez vezes superior ao dos 15 anos anteriores e que as exportações tenham alcançado mais de 50% do PIB”, disse, observando os bons resultados da economia, assentes num “legado de sustentabilidade”, com a redução do défice e da dívida, o combate às desigualdades, o crescimento dos salários – “desde 2015 o salário mínimo nacional teve um aumento de 50%, o salário médio aumentou 26% e o dos jovens 44%” – e a aposta na escola pública como “fator de igualdade, autonomia, cidadania e desenvolvimento”, e onde, só este ano, “vamos vincular quase o dobro dos professores do que o Governo do PSD durante toda uma legislatura”.

Referiu também o reforço do investimento em áreas de soberania nacional, lembrando que “num contexto de guerra na Europa, assumimos na plenitude as nossas responsabilidades na defesa da paz, da segurança e dos direitos humanos. Assumimos novas leis de Programação Militar e de Investimentos nas Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança. São mais de seis mil milhões de euros nos próximos anos”, disse.

José Luís Carneiro retomou o tema da estabilidade política na parte final da sua intervenção, para dirigir uma crítica aos que insistem em não respeitar o voto popular e que tentam “desesperadamente” interromper a legislatura, contrapondo que o país tem demonstrado que “há boas razões para confiar no futuro”.

“A estabilidade desta maioria política já mostrou que, mesmo face à imprevisibilidade provocada pela guerra, tem capacidade para proteger as empresas e as famílias, para continuar o esforço de crescimento da economia e de valorização dos salários, para modernizar a sociedade e os serviços públicos, para qualificar a vida democrática e fazer de Portugal um exemplo da nova economia e das sociedades abertas e democráticas”, concluiu.

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