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“Esforço máximo de ajuda às pessoas e empresas sem comprometer rigor orçamental”

“Esforço máximo de ajuda às pessoas e empresas sem comprometer rigor orçamental”

O presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos César, considerou, na conferência de imprensa de apresentação das propostas de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2018, que este é um OE que “faz o esforço máximo de ajuda às pessoas e às empresas, sem fazer perigar o equilíbrio orçamental, a credibilidade da gestão nas finanças públicas e as metas macroeconómicas definidas”.
“Esforço máximo de ajuda às pessoas e empresas sem comprometer rigor orçamental”

De entre as cerca de 100 propostas de alteração apresentadas pelo PS, Carlos César destacou, sobretudo, a concertação entre o Grupo Parlamentar socialista e o Governo no sentido de “um esforço muito significativo e eficaz para que se inverta o caminho de fragilidade na prevenção, no combate e na reparação de eventos como são os incêndios florestais”.

Na conferência de imprensa, o líder parlamentar do PS explicou que o conjunto dos programas relativos aos incêndios mobiliza 688 milhões de euros, sendo que o impacto das medidas propostas pelo Partido Socialista, em termos de défice, situa-se em 119 milhões, projetando um valor de défice para 2018 de 1,1%, um acréscimo de apenas uma décima em relação à projeção constante na proposta inicial do Governo.

Fim do corte no subsídio de desemprego

Ladeado pelos vice-presidentes João Paulo Correia e João Galamba, Carlos César anunciou também que o PS aprovará o fim do corte de 10% nos subsídios de desemprego, que vigorava ainda para este subsídio após seis meses da sua atribuição, revelando ainda que o PS “acompanha o Governo” nas negociações sobre o processo de descongelamento das carreiras dos professores.

Carlos César enfatizou que o terceiro Orçamento do Estado apresentado pelo Executivo socialista “é uma prova da estabilidade política que se vive no país”, vincando que o PS não se desviará do objetivo rigoroso do equilíbrio orçamental.

“Não aprovaremos propostas que impliquem um desalinhamento das metas orçamentais ou uma quebra em indicadores essenciais, como sejam os do défice, exceção feita a despesas que envolvem as questões resultantes dos incêndios florestais”, advertiu o líder parlamentar socialista.

“Esta tem sido a regra de ouro da política do Governo, à qual se associa o PS”, concluiu.