“Sabemos quão essencial é para estas famílias terem uma retaguarda com as escolas de acolhimento”, sobretudo nesta fase mais aguda da pandemia de Covid-19 que o país enfrenta, disse o ministro após visitar a escola básica Infante D. Pedro, em Penela, no distrito de Coimbra.
Além de acolher os alunos, as escolas forneceram cerca de 10 mil refeições nos “últimos dias” de Norte a Sul do país.
“É algo absolutamente fundamental para os alunos que estão em acolhimento, mas também para os alunos de ação social escolar A e B”, adiantou o ministro, o que, segundo Tiago Brandão Rodrigues, constitui “uma aposta importante” que deverá ser mantida “sempre que seja necessário”.
O serviço de refeições aos alunos abrangidos pela ação social escolar nos escalões A e B “funciona independentemente da pandemia”, garantindo assim que estes alunos tenham “sempre refeições”, mesmo nos períodos das interrupções letivas, “o que é muito importante” para os alunos e para as suas famílias.
O ministro da Educação sublinhou ainda que, com o novo regime de confinamento e isolamento profilático, não será necessário “enviar turmas para casa” no segundo período letivo, que terá início na próxima segunda-feira, dia 10, conforme anunciou o primeiro-ministro, António Costa, no final do Conselho de Ministros.
Vacinação das comunidades educativas
Nas declarações prestadas após a visita, Tiago Brandão Rodrigues adiantou que os professores que ainda não receberam o reforço da vacina “continuarão, a partir de segunda-feira, a ter a possibilidade de serem vacinados”, sublinhando que a taxa de vacinação de docentes com as duas doses da vacina situou-se na ordem dos 100%.
“Acreditamos que esse número será alcançado com a dose de reforço”, disse, apontando ainda que, segundo a Direção-Geral de Saúde (DGS), “nas próximas duas semanas, teremos uma ação massiva de testagem para os docentes e não docentes das escolas públicas e privadas”.
Deste modo, o ministro da Educação considera que, com a vacinação de alunos, professores e trabalhadores não docentes e, ainda, com a “mudança das regras do confinamento e isolamento profilático”, estão reunidas as condições para que todos possam “regressar às escolas com a maior segurança possível”.