Esclarecimento sobre a “falência” de um jornalismo sério
Procurando encontrar notícias onde as não há, veio um diário inserir, na sua edição de hoje, uma manchete acusando o PS de se encontrar em falência e de pedir dinheiro aos seus dirigentes.
Importa começar por esclarecer que há uma enorme diferença entre uma situação financeira complexa e uma falência; o PS está a honrar, em plenitude, os seus compromissos financeiros e iniciou mesmo, no ano corrente, um processo de amortização de dívida negociado com as instituições de crédito que permitirá uma redução sustentada do seu endividamento.
Coisa diferente é a de este Partido Político ser acusado de pedir dinheiro aos seus dirigentes e militantes: um partido vive da solidariedade e do trabalho generoso dos seus militantes, pois mais não é que expressão desse coletivo. Mal seria que o PS não contasse, como conta e sempre contou, com o apoio dos seus dirigentes e militantes, tanto para o trabalho político como para os aspetos das despesas operacionais correntes.
Resta dizer que no corrente ano a Sede Nacional transferiu a receita das quotas recebidas para as Federações distritais, estruturas a quem cabe depois gerir essas verbas conjuntamente com as estruturas locais, processo que decorre com toda a normalidade.
A Comissão Permanente do PS