Durante a apreciação do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024, Pedro Vaz criticou quem demonstra uma “preocupação de equiparação de uma extrema-direita terrorista a uma extrema-esquerda de pessoas que organizam manifestações, anarcas e militantes individuais, tal qual está no relatório”.
Ora, “essa preocupação de equivalência está errada”, afiançou o socialista, explicando o motivo: “Neste momento, temos organizações terroristas a armarem-se para atacar a casa da democracia, as instituições democráticas e os políticos do nosso país”.
Num recado a quem tenta passar esta desinformação, o deputado do PS explicou que “equiparar o presente com aquilo que aconteceu há 50 anos está errado, deturpa a verdade dos factos e promove apenas a desinformação e o ódio entre todos”.
Sobre “o tão afamado capítulo relativamente à extrema-direita que desapareceu do RASI”, Pedro Vaz destaca a dificuldade do Governo de “não querer dizer que tinha havido uma fuga de informação”.
O relatório veio ainda desmentir as palavras de Luís Montenegro, algo que o socialista assinalou: “O primeiro-ministro disse publicamente, relativamente aos incêndios que nos assolaram em 2024, que a culpa do aumento de incêndios era de mão criminosa. O RASI de 2024 desmentiu”.
Uma certeza demonstrada pelo RASI é que a criminalidade em Portugal tem vindo a descer e, por isso, Pedro Vaz felicitou “todos os governos desde 2014” e as forças de segurança pelo trabalho desenvolvido.