Equilíbrio das finanças públicas é objetivo essencial de uma boa governação

Perante uma plateia de várias dezenas de empresários, reunidos em Vilamoura, Mário Centeno reiterou que o Orçamento do Estado para 2016 será apresentado “o mais depressa possível” para responder às exigências do país. “Não é desejável que o país esteja um prolongado período sem a aprovação de um dos seus mais relevantes instrumentos de governação”, sustentou.

Honrar compromissos

Sobre as principais linhas do orçamento para 2016, Mário Centeno afirmou que o documento será “o primeiro passo para o país poder atingir os objetivos” a que o Governo socialista se propôs, traduzindo, nomeadamente, o aumento e a proteção dos rendimentos das famílias, o alívio da asfixia fiscal, melhores condições de investimento para as empresas e o combate à pobreza.

“A austeridade não gera crescimento nem a desvalorização interna gera prosperidade, antes debilitam a economia e a sociedade, esvaziando-as através da emigração e do aumento da componente importada do investimento, do consumo, das exportações”, acrescentou.

O titular da pasta das Finanças deixou ainda a garantia de que o novo Governo “prosseguirá uma trajetória de redução do défice e da dívida pública”, honrando “todos os seus compromissos internacionais“, em particular no quadro europeu. Este é “um tempo novo” e o país necessita de iniciar um “período de convergência” com a União Europeia, sublinhou.