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Ensino superior alcança novo máximo histórico com mais de 433 mil inscritos

Ensino superior alcança novo máximo histórico com mais de 433 mil inscritos

O número de estudantes no Ensino Superior em Portugal atingiu o seu valor mais elevado de sempre, com 433.217 inscritos nas universidades e politécnicos no último ano letivo, um crescimento de 5,2% face ao ano anterior.

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Elvira Fortunato

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, observando que o número de inscritos tem vindo a aumentar sucessivamente desde o ano letivo de 2015/16 (358.450), com um crescimento global de 21% desde então.

“Este resultado mantém Portugal na trajetória necessária para atingir as metas de qualificação de longo prazo e que visam atingir até 2030 uma taxa média de frequência no ensino superior de seis em cada dez jovens com 20 anos e atingir 50% de graduados de ensino superior na faixa etária dos 30-34 anos”, refere a tutela.

No que respeita a este último indicador, acrescenta-se, a taxa de escolaridade do ensino superior da população residente, entre os 30 e os 34 anos, atingiu já os 44,5% no 2º trimestre de 2022, mantendo-se acima da meta europeia de 40%.

De acordo com os dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), referentes ao ano letivo de 2021/22, dos 433.217 alunos inscritos em estabelecimentos de ensino superior, 274.594 (mais 5,1%) dizem respeito ao ensino superior universitário e 158.623 (mais 5,3%) ao ensino superior politécnico.

A DGEEC refere ainda que 75,4% dos alunos estavam inscritos em ciclos de estudos de formação inicial, desdobrando-se em 19.526 inscritos em cursos técnicos superiores profissionais, 268.083 em licenciaturas e 38.884 em mestrados integrados.

As áreas das ciências empresariais, administração e direito, da engenharia, indústrias transformadoras e construção, e da saúde e proteção social, são as que continuam a apresentar a maior expressão, tendo representado 57,9% do total dos alunos inscritos.

Já as áreas em que se observaram as maiores taxas de crescimento de inscritos, neste último ano letivo, foram a de educação, com mais 11%, e de tecnologias da informação e comunicação (TIC), com mais 9%.

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