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Enriquecer a democracia provando que é possível viver melhor em Portugal

Enriquecer a democracia provando que é possível viver melhor em Portugal

Cumprem-se hoje seis meses desde que o Partido Socialista assinou, a 10 de novembro de 2015, os acordos de posição conjunta com o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista ‘Os Verdes’. Seis meses depois, o léxico político ganhou um novo conceito e o país ganhou uma nova política. A «geringonça» funciona, recomenda-se e está para ficar.
Enriquecer a democracia provando que é possível viver melhor em Portugal

Seis meses que deram tradução à vontade de mudança expressa pelos portugueses, possibilitando a formação de uma solução de Governo apoiada por uma maioria parlamentar e dotando o país de um programa de Governo, de um Orçamento do Estado aprovado por toda a esquerda e de um conjunto de políticas que recusa prosseguir o caminho único da austeridade e devolveu rendimentos e esperança aos portugueses.

“Esta solução de Governo está a provar que é possível viver melhor em Portugal”, afirma Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, valorizando o trabalho realizado e a capacidade de diálogo e debate permanente entre os partidos subscritores dos acordos parlamentares.

“É uma novidade na nossa democracia, valoriza e enriquece a nossa democracia. Hoje temos uma democracia mais centrada no parlamento, com debate permanente”, assinala Pedro Nuno Santos. 

“A solução de Governo apoiada pela maioria de esquerda, que suscitou tantas dúvidas, hoje acho que já não suscita dúvidas a ninguém. É uma solução sólida que tem proporcionado um Governo com estabilidade”, acrescenta o governante, assinalando o contraste com os partidos da direita, nomeadamente o PSD, que se tem mostrado bloqueado e ausente do debate.

Os partidos que assinaram os acordos de posição conjunta convergem no balanço a estes seis meses, destacando o virar de página na política de austeridade e empobrecimento prosseguida pelo anterior Executivo de direita e reafirmando a disponibilidade para continuar a aprofundar o trabalho já realizado.

Ideia corroborada pelo vice-presidente da bancada parlamentar do PS João Galamba, que sublinha a união dos partidos de esquerda em torno de “elementos mínimos de governação” que, na prática, resultam em “elementos máximos para os portugueses” e os seus direitos.

“Os portugueses ficaram a ganhar”, afirmou o também porta-voz do PS.