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Energias Renováveis: Portugal poupa 100 milhões de euros em importações de petróleo

Energias Renováveis: Portugal poupa 100 milhões de euros em importações de petróleo

José Sócrates afirmou que a reforma estrutural com melhores resultados na economia incidiu na área das energias renováveis, dizendo que permitiu a Portugal poupar 100 milhões de euros anuais em importações de petróleo.

José Sócrates falava na Universidade de Columbia, no Fórum Mundial de Líderes, perante uma plateia maioritariamente constituída por estudantes.
José Sócrates falou das políticas do seu Governo para a área da energia, dizendo que provaram a tese de que “é possível fazer reformas estruturais num curto espaço de tempo”.
“Em 2005, Portugal era um país com uma dependência tão grande do petróleo, que este produto era responsável por 50 por cento do défice da balança comercial. Em 2009, quatro anos depois, estamos no quinto lugar do ranking mundial das energias renováveis”, sustentou o líder do Executivo, adiantando que no primeiro semestre deste ano 66 por cento da electricidade nacional “foi baseada nas renováveis”.
“Passamos a exportar mais do que a importar electricidade, acabando com um défice crónico. Ao fim destes quatro anos, na sequência da aposta nas renováveis, evitámos a importação de 100 milhões de euros em energias fósseis”, acrescentou.
Na sua intervenção, Sócrates fez ainda questão de sublinhar que Portugal tem o maior parque europeu de energia eólica e o segundo maior nível de incorporação de eólica na produção de energia, logo após a Dinamarca.
“A posição de Portugal no domínio das renováveis está a crescer rapidamente e estamos na linha da frente da aposta no carro eléctrico”, disse ainda, antes de referir a meta nacional de chegar a 2020 com cerca de 60 por cento da produção eléctrica com base em fontes renováveis.
José Sócrates adiantou ainda, que Portugal e os Estados Unidos estão do mesmo lado na política internacional, salientando que os dois países se batem pelo respeito do direito internacional no mundo.
 “Portugal e os Estados Unidos têm a mesma política internacional: o respeito pelo direito internacional. Penso que este é um desafio que se coloca a todas as lideranças no mundo”, disse.