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Encontro entre Merkel e o PM "é uma boa oportunidade para pôr fim a esta política de …

Encontro entre Merkel e o PM "é uma boa oportunidade para pôr fim a esta política de …

AntónioJoséSeguroAntónio José Seguro afirmou que segunda-feira será um dia “ideal” para travar a atual austeridade, porque estarão juntos em Portugal, a mentora dessa política, a chanceler alemã, e o principal executante, o primeiro-ministro português.

“De uma vez por todas, é necessário parar com esta política de austeridade, pará-la ao nível europeu e pará-la ao nível de Portugal. E segunda-feira é um dia ideal para isso, porque está cá a mentora dessa política, quem exige que os países adotem essa política, e está cá o principal executante, o primeiro-ministro de Portugal”, declarou o secretário-geral do PS, defendendo que o encontro entre os primeiros-ministros de Portugal e da Alemanha “é uma boa oportunidade para pôr fim a essa política” de austeridade.

António José Seguro traçou também linhas de demarcação política e económica entre o Governo e os socialistas, revelando que algumas pessoas o têm questionado se o PS está ou não disponível para chegar a um consenso mínimo com o Governo.

“Eu respondo que, obviamente, nenhum português com bom senso está indisponível para chegar a um consenso mínimo, mas é preciso saber sobre o quê. Eu não chego a consensos sobre políticas em relação às quais discordo absolutamente e que estão a levar o país para a miséria e empobrecimento”, esclareceu.

António José Seguro criticou o Governo por ter “um caminho de cortes em cima de cortes, de austeridade em cima de austeridade, e agora ainda querer cortar mais quatro mil milhões de euros na saúde, na educação pública e na segurança social pública”.

“Essa não é a via do PS. A nossa via é crescimento, crescimento, crescimento – a única fórmula capaz de gerar riqueza, capacidade para pagarmos as nossas dívidas e consolidarmos as nossas contas públicas”, contrapôs o líder socialista.

António José Seguro criticou ainda o Governo por apresentar para 2013 “um Orçamento completamente restritivo, com o maior aumento de impostos da nossa História”.

“Não contente com isso, o Governo já fala que terá de haver um Orçamento suplementar de 800 milhões de euros e quer discutir já o Orçamento para 2014 com um corte de quatro mil milhões de euros. Numa altura em que os portugueses mais precisam do Estado, sobretudo os que menos têm e mais sofrem, pretende-se retirar-lhes o acesso à saúde pública, à educação pública e à segurança social pública. Por amor de Deus!”, exclamou o secretário-geral do PS.