O ministro do Planeamento, Nelson Souza, participou esta segunda-feira na conferência ‘Fundos Europeus: o Minho e a Galiza’, onde anunciou que o Governo vai disponibilizar ao tecido empresarial 5,5 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e 6,7 mil milhões do programa Portugal 2030.
A soma destas verbas constitui um acréscimo de 75% face ao que as empresas receberam no Portugal 2020, sublinhou o ministro, acrescentando que vai “haver muito mais incentivos às empresas para a área das alterações climáticas”.
Na conferência que decorreu em Braga, organizada pela Confederação Empresarial da Região Minho, Nelson Souza disse que “é preciso acrescentar novos setores, novos empregos, novas exportações para que possamos competir nos mercados internacionais”.
O ministro referiu ainda que parte dos fundos do PRR vai ser aplicada através de iniciativas como sejam as Agendas Mobilizadoras, as quais já acolheram 146 candidaturas – 35% delas com ‘agendas verdes’ –, tendo já avançado um “grande concurso” com vista a “apoiar a descarbonização na indústria e nos serviços”, frisou Nelson de Souza.
Referindo-se ao Portugal 2020, o ministro do Planeamento informou que, até ao final de agosto, o país executou 10% do programa uma “elevadíssima probabilidade de cumprir a meta de 16% de execução para este ano”.
O executivo socialista pretende também executar 17% do quadro comunitário em 2022 e 12% em 2023, por forma a alcançar os 100% da execução até ao final desse ano.
“Não deixaremos escapar oportunidades para aproveitar verbas contratualizadas. Temos todas as condições de assegurar que não sobrará dinheiro do Portugal 2020”, afirmou Nelson Souza.