Eduardo Lourenço (1923-2020)
O Partido Socialista presta homenagem à figura de Eduardo Lourenço, que aos 97 anos deixa uma vasta obra de grande originalidade coroada pelo Prémio Camões e pelo Prémio Pessoa. O seu permanente compromisso cívico e político, inseparável da sua vivência cultural distinguiu sempre Eduardo Lourenço, um cidadão ativo e comprometido com a vida, que atualmente era Conselheiro de Estado.
A Direção Nacional do Partido Socialista endereça as suas mais sentidas condolências à família por esta perda inestimável e reforça um agradecimento profundo por ter podido contar com tão nobre espírito ao lado do Partido em diversas ocasiões, designadamente ao ter aceite integrar as listas do Partido Socialista para o Parlamento Europeu.
António Costa recorda “camarada” com quem “aprendeu muito”
O primeiro-ministro e Secretário-geral do PS, António Costa, associou-se também ao pesar pelo desaparecimento de Eduardo Lourenço, recordando um amigo e camarada com quem aprendeu muito.
“É, para mim em particular, um momento de grande tristeza. Trata-se de um amigo, um camarada, de alguém com quem tive a oportunidade de privar, de aprender muito, e que nos deixa”, afirmou.
António Costa sublinhou ainda a importância de Eduardo Lourenço na reflexão sobre “os fatores da intemporalidade nacional”, destacando o livro ‘Labirinto da Saudade’, “seguramente um dos mais notáveis ensaios da ensaística portuguesa”, convidando à descoberta da sua obra e a prosseguir a reflexão que o ensaísta deixa.
“Seguramente seria a sua vontade”, acrescentou.