O relatório do Institute for Economics & Peace, no qual Portugal surge em 4º lugar entre 163 estados e territórios independentes, pode ser consultado aqui.
Para o ministro da Administração Interna, “Portugal ser considerado um dos países mais seguros do mundo é um ativo para a qualidade de vida dos portugueses” e constitui-se como uma vantagem competitiva face a outros países.
“A questão da segurança está muito longe de ser uma questão estritamente policial. A segurança é hoje um fator decisivo para a captação de investimento, para a captação dos turistas que esperamos voltar a ter, para o reforço da imagem global do país. Lembramo-nos facilmente de países que têm um grande potencial como o nosso, nos quais a insegurança limita o desenvolvimento económico, o investimento ou o turismo”, sublinha Eduardo Cabrita.
“Portugal registou, em 2020, os indicadores mais baixos de criminalidade desde que existe o atual modelo de registo, há mais de 30 anos. E é importante recordar que isso foi conseguido num ano tão difícil como este de pandemia que, em muitos países, contribuiu para o aumento da conflitualidade e para o aumento de algumas formas de criminalidade”, conclui o governante.
Nesta 15ª edição do Índice, que abrange 99,7% da população do mundo, conclui-se que o nível global de paz manteve a tendência de deterioração, num mundo em que os conflitos e crises surgidos na década passada começaram a diminuir e a ser substituídos por uma nova onda de tensão e incerteza em resultado da pandemia Covid-19 – a par das tensões crescentes entre as principais potências.
Os passos significativos que Portugal tem dado nos últimos anos em matéria de segurança têm permitido a redução da criminalidade e, consequentemente, a subida gradual e consolidada neste ranking.
De salientar que, em 2014, Portugal ocupava o 18º lugar, tendo vindo a subir na tabela nos últimos anos.