O Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu em 2021 4,9%, uma décima acima do esperado pelo Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2022. Os dados foram hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), com o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital a considerar numa mensagem vídeo divulgada pelo Ministério da Economia, que estes são dados que provam, uma vez mais, “que a economia portuguesa está a crescer de forma sustentada e consistente”, lembrando que são número também corroborados pelo Eurostat, o gabinete estatístico da União Europeia, depois de se ter registado “uma queda muito brusca do PIB em 2020”.
Uma trajetória de recuperação que, segundo o governante, teve origem, entre outras circunstâncias, no facto de se ter registado em dezembro “uma das mais baixas taxas de desemprego de sempre”, a par de uma visível recuperação do consumo interno e da “aceleração das exportações ao longo do ano”. Dados e números, como garantiu o ministro Pedro Siza Vieira, que ultrapassam as próprias projeções do Governo, mas também “as do Banco de Portugal, da OCDE, do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Europeia” e que vieram pôr em evidência que Portugal registou o “terceiro maior crescimento homólogo do PIB, de 5,8%, entre os países da zona euro no quarto trimestre e o segundo maior, 6,1%, face ao terceiro trimestre”.
Pedro Siza Vieira lembra ainda que o crescimento de 5,8% do PIB, em termos homólogos, “volta a colocar o crescimento da economia nacional acima da média da zona euro e da União Europeia”, numa clara convergência com as restantes economias europeias.
O titular da pasta da Economia lembra também que no quarto trimestre de 2021 a economia da zona euro avançou 4,6% e a da União Europeia 4,8%, face ao mesmo período de 2020, referindo ainda o ministro que a taxa de desemprego em Portugal no passado mês de dezembro é estimada em 5,9%, “a mais baixa de sempre”, o que vem ajudar a reforçar, como aludiu, que a economia portuguesa “continua a crescer, a criar emprego e a projetar para este ano uma recuperação em força”.
Pedro Siza Vieira refere ainda que esta realidade abre também a possibilidade “às nossas empresas” de poderem “conquistar novos mercados externos e de recuperarem da queda muito grande do ano passado”, motivada pela crise pandémica.