O PS vai lançar já esta semana uma série de vídeos protagonizados pelo líder socialista, António Costa, onde se abordará, entre outros temas, o crescimento e a convergência da economia portuguesa com a dos países da União Europeia. Um diálogo com os eleitores em que se pretende desmontar, como lembra o diretor de campanha às próximas eleições legislativas, Duarte Cordeiro, “a narrativa do PSD em matéria de crescimento económico”.
António Costa lembra que quando, o Governo socialista virou, em 2016, “a página da austeridade”, inverteu também a “página da estagnação”, depois de “longos 15 anos de crescimento anémico de apenas 0,4 por cento, em cada ano”, salientando que com o PS a economia portuguesa começou a crescer em média 2,8% em cada ano, a partir de 2016 e até 2019, ou seja “sete vezes mais do que na década e meia anterior”, com o desemprego a acompanhar este bom desempenho da economia e a descer para metade.
António Costa não tem dúvidas em afirmar que o país vive “um ciclo virtuoso”, lembrando a este propósito que hoje há mais 500 mil pessoas empregadas e menos 44 mil em situação de pobreza ou exclusão social do que em 2016, números que resultam, como salienta, das políticas desenvolvidas ano após ano pelos governos do PS, que recuperaram a credibilidade internacional do país, permitindo, desde logo, uma clara redução da taxa de juro com as consequências positivas daí resultantes para o aumento do rendimento das famílias e para a criação de confiança nas empresas, que foram capazes de “aumentar os investimentos e de se tornarem mais competitivas”.
De acordo com o líder do PS, foi graças às políticas desenvolvidas nestes últimos seis anos que se tornou possível “devolver o valor das pensões que tinham sido cortadas e aumentá-las”, restituir as prestações sociais e “investir sempre e cada vez mais no Serviço Nacional de Saúde e na escola pública”, aumentando igualmente também o investimento na Segurança Social e na proteção civil, tudo isto, como garante, “sem aumentar impostos”.
A par desta realidade que prestigia Portugal, o país, ainda segundo António Costa, tem vindo a apresentar nestes últimos seis anos “contas certas”, com a economia a registar “pela primeira vez em democracia” um excedente orçamental, a par de uma clara e reforçada sustentabilidade da Segurança Social.
Se olharmos para trás, defende ainda António Costa, “todos concordarão” que as condições criadas pelos governos socialistas “foram determinantes” para que Portugal pudesse “responder – como respondeu – no combate à pandemia”.
“Eu sei que este progresso está ainda aquém do que gostariam – e do que eu próprio ambiciono – e é precisamente por isso que vos digo que temos de continuar a avançar”, declarou o Secretário-geral do PS na parte final da mensagem que dirige aos eleitores.