Economia “campeã do crescimento europeu” contradiz “profetas da direita”

Apesar de, na última semana, o INE ter “divulgado dados muito relevantes e importantes sobre a nossa economia e o nosso crescimento económico”, a verdade é que “ainda não se ouviu qualquer palavra por parte do principal partido da oposição”, o PSD, denunciou a líder parlamentar do PS durante o debate quinzenal, no Parlamento, com a presença do primeiro-ministro.

“Talvez continuem zangados com o país só porque Portugal e os portugueses estão melhor desde que assumimos a governação em 2015. Mas é bem sintomático o incómodo, apenas explicado pela desilusão do PSD sobre estes dados”, criticou.

Para Ana Catarina Mendes, “o silêncio e o incómodo da direita perante este caminho só pode ter uma justificação – a direita não suporta que tenha sido um Governo do PS a conseguir simultaneamente os melhores resultados orçamentais da história do país e a retoma do crescimento económico convergente com a média da União Europeia”.

Os números do INE mostram “uma economia em convergência, resiliente e sustentável”. “Ao contrário do anúncio do PSD da vinda do diabo, Portugal começou a crescer mais que a Europa”, frisou Ana Catarina Mendes, que se congratulou por o país estar a cumprir o “compromisso de convergir numa década com a União Europeia”.

Também “ao contrário do que o PSD tem dito de que o país estava a surfar uma onda de crescimento europeu, a verdade é que a maré baixou e o argumento encalhou”, ironizou a dirigente socialista, apontando que “enquanto o crescimento na Europa tem desacelerado, o crescimento em Portugal não só resistiu, como acelerou”. Daí a resiliência.

Já o crescimento – “que os profetas da direita continuam a rezar que não há de durar por muito tempo” – tem sido notório. “Em 2017, em 2018 e em 2019 o que puxou pelo país no crescimento foi o investimento e as exportações, alicerçando um crescimento que é sustentável para todos”, disse.

Ana Catarina Mendes assegurou que “a economia portuguesa é hoje a campeã do crescimento europeu e os resultados divulgados pelo INE não são um acaso ou um milagre”.

A presidente da bancada socialista referiu depois a aposta que o Executivo do PS tem feito nas pessoas, havendo também aqui um enorme contraste com a direita: “A diferença é enorme entre quem mandou emigrar e quem aumentou o salário mínimo 20%, baixou mais de mil milhões de euros no IRS das famílias e negoceia hoje, na concertação social, um acordo de competitividade e rendimentos”.

Todo este caminho que o Executivo tem percorrido é “obra dos portugueses e de um país que sabe vencer as suas adversidades, e que recusou o caminho do empobrecimento que a direita lhe indicou”, asseverou.