É urgente o país dispor de um governo estável
Uma mudança de reorientação política, sustentou o líder socialista, “que permita assegurar o crescimento e o emprego, a consolidação sustentável das nossas finanças públicas e que permita termos uma nova postura na União Europeia, tendo em vista retomar a trajetória de convergência que tem sido interrompida”.
O Secretário-geral do PS fez questão de sublinhar que “seria irresponsável colocar o país numa situação de ingovernabilidade, em que não houvesse Governo e sem que fosse possível criar um Governo alternativo”.
Com este sentido de responsabilidade, António Costa afirmou que “o PS não se deve furtar ao seu dever de contribuir para proporcionar ao país uma solução de Governo estável e que tenha um suporte maioritário para o conjunto da legislatura”, tendo transmitido ao Presidente da República que o PS está em condições de assegurar essa solução, depois de ter ficado claro, “como reconheceu Passos Coelho”, que o PSD esgotou as possibilidades de apresentar uma solução com suporte na Assembleia da República.
António Costa defendeu ainda “ser do interesse nacional não prolongar no tempo esta situação de indefinição e agravar a incerteza e dúvida no futuro coletivo, através de soluções que antecipadamente se sabe não terem viabilidade”. Pelo contrário, acrescentou, “devemos ganhar tempo, contribuir para que o país reencontre um rumo com a maior urgência possível”.
“Importa servir Portugal e os portugueses, garantindo estabilidade e o respeito pela vontade de mudança”, afirmou o Secretário-geral do PS.