É possível devolver a esperança e reconstruir a confiança nas Instituições Europeias
Francisco André, quando se completa mais um aniversário da entrada de Portugal na CEE, a 1 de Janeiro de 1986, reforça a importância deste espaço geográfico no mundo – uma área comum de solidariedade, paz, segurança, desenvolvimento, democracia e prosperidade – e o papel decisivo do Partido Socialista na integração de Portugal no mesmo.
Segundo o dirigente Socialista, “a União Europeia é hoje parte da nossa vida comum e da nossa identidade enquanto país”, mas atravessa uma crise emergente naquilo que são os aspetos “fundamentais da Europa que defendemos”.
Está em causa a Igualdade e a Solidariedade, a Convergência e a Coesão entre os Estados-Membros, “o crescimento económico na U.E. não pode ser feito à custa das assimetrias e do enriquecimento de uns à custa de outros”.
O PS e os seus parceiros na Europa devem ter a ambição de construir um futuro melhor, contra a Europa do medo e da austeridade que nos querem impor.
Para isto a U.E. “tem de apoiar a criação de emprego, uma economia produtiva, promover o sentimento de cidadania europeia e o respeito pelas Pessoas e pelos Direitos Humanos”.
Apesar de todos os desafios, e recordando o ímpeto europeísta do PS – foi assim na adesão à CEE com Mário Soares, na Agenda de Lisboa, na adesão ao Euro e também no Tratado de Lisboa – o Partido Socialista está convicto de que é possível devolver a esperança e reconstruir a confiança nas Instituições Europeias, “não deixaremos que invertam esta marcha de progresso para a qual Portugal tem vindo a contribuir nos últimos 30 anos”.