Pela terceira vez, o Governo apoia “os mais vulneráveis a partir de uma situação financeira com contas certas”, continuando a apostar neste “combate num momento de incerteza quando temos uma guerra [na Europa] e quando a inflação continua a ser uma das maiores preocupações dos portugueses”, indicou o presidente do Grupo Parlamentar do PS, em declarações à comunicação social, esta quarta-feira, no Parlamento.
Sublinhando que a “inflação tem essencialmente fatores externos”, o líder parlamentar do Partido Socialista salientou que, ao longo dos últimos meses, os socialistas têm dito que “as contas certas são o melhor apoio para poder fazer justiça social e para apoiar quem mais precisa”.
“Depois de todo o trabalho que fizemos durante este ano desde o eclodir da guerra em fevereiro, fechamos o ano com contas certas e com a capacidade de apoiar os portugueses, particularmente aqueles que mais precisam”, frisou.
“Cumprindo o défice e reduzindo a dívida”, o Executivo do Partido Socialista apoia quem mais precisa, reafirmou Eurico Brilhante Dias, que elogiou a “capacidade de iniciativa” do Governo.
O presidente do Grupo Parlamentar do PS deixou clara a diferença entre um Governo do PS e um Governo do PSD/CDS: “Ao contrário da direita, que quando enfrentámos uma crise quis acelerar a austeridade, aumentar os cortes nos salários e nas pensões, o Governo do PS apoia e está ao lado dos portugueses”.
“O Governo do PS está ao lado dos portugueses, apoia com esta prestação como tem vindo a apoiar, em particular, desde o eclodir da guerra, como apoiou no momento tão difícil da pandemia de Covid-19”, acrescentou.
Relativamente à classe média, Eurico Brilhante Dias alertou que “é preciso nunca esquecer” os aumentos salariais com o acordo dos parceiros sociais, os aumentos para os funcionários públicos com o acordo com a função pública, a redução dos impostos, o “apoio muito eficaz” no quadro das creches públicas e o não aumento dos transportes públicos em 2023, medidas que foram discutidas no Orçamento do Estado para 2023.