“É o emprego que permite construir o futuro”

António Costa falava na Marinha Grande, no jantar de apoio à candidata socialista à presidência da autarquia, Cidália Ferreira, onde evocou o passado não muito distante vivido neste concelho de Leiria para recordar que “a falta de emprego é aquilo que destrói as vidas”.

“Como a memória da Marinha Grande não esquece, a falta de emprego é aquilo que destrói as vidas, os territórios e a economia. É o emprego que dá confiança, dá esperança e nos permite a todos construir o futuro”, salientou.

Para o líder socialista, “o que aconteceu nestes últimos 20 anos foi a combinação virtuosa de um processo de transformação, que deixou de lado o empobrecimento, a destruição de direitos ou a destruição do estado social”, acrescentando que foi, sobretudo, “a qualificação das pessoas, a educação, a formação e a elevação das empresas que mudou a Marinha grande e fez da Marinha Grande aquilo que hoje é”, disse, enaltecendo a governação socialista na autarquia.

“Há 20 anos, Marinha Grande era sinónimo de crise. Vinte anos passados felizmente a Marinha Grande tem hoje uma taxa de desemprego que é bastante inferior à da média nacional. É hoje dos concelhos que tem uma economia mais sólida, que mais contribui para as exportações e que mais contribui para o crescimento da economia do país”, sublinhou.

“Aquilo que faz hoje a diferença é a qualificação e inovação. Para isso é preciso ter políticas certas e, por isso, é fundamental dar prioridade à educação, à formação, às ciências, à cultura e inovação tecnológica”, frisou.

Votar no PS é dar força às autarquias

Antes, António Costa tinha marcado também presença em Matosinhos, no distrito do Porto, onde participou num almoço de apoio à candidata do Partido Socialista à autarquia local, Luísa Salgueiro, reafirmando a aposta na descentralização de competências e o papel do poder local como parceiro para consolidar esta mudança.

“Votar no PS no próximo dia 1 de outubro é dar força às autarquias”, afirmou, sustentando a importância do país poder contar com o trabalho dos autarcas socialistas identificados com esta “mudança política”.

António Costa elogiou a candidatura de Luísa Salgueiro em Matosinhos, um concelho “democrático” cuja história, disse, “confunde-se com a história daquilo que têm sido 40 anos de gestão autárquica do PS, de transformação de Matosinhos e de afirmação de Matosinhos como grande concelho e uma cidade na área metropolitana do Porto e em todo o país”.

“Bem sei que a relação entre o PS e Matosinhos é tão intensa que se pode dizer que é mesmo uma relação de amor, uma relação de amor que tem persistido no tempo e que, 40 anos depois, continua com muita paixão, que dá calor a esta relação e a torna particularmente emotiva”, afirmou, numa nota bem-humorada e afetiva.

“No fim das contas há algo que persiste e é muito bom: o amor continua e cada vez é maior a paixão do PS por Matosinhos e de Matosinhos pelo PS”, acrescentou, afirmando ainda ser com “enorme satisfação” testemunhar que vários elementos da antiga equipa de Guilherme Pinto, saudoso líder da autarquia falecido em janeiro, se tenham associado à candidatura de Luísa Salgueiro.

A candidata socialista, por seu turno, assinalou que esta é uma candidatura que “une os socialistas” do concelho, apelando à mobilização de todos para fazer de Matosinhos um “concelho de excelência”.

“As nossas armas são só estas: as propostas e a nossa equipa. E o instrumento também é só um: o trabalho, muito trabalho. Nós não podemos facilitar e é preciso para construir este futuro que cada um de nós esteja disponível, que cada um de nós trabalhe, que se mobilize, que nos mobilizemos todos – a família, os amigos, os colegas de trabalho -, porque temos uma ambição, que é fazer de Matosinhos em todas as áreas um concelho de excelência”, afirmou Luísa Salgueiro.