home

"É inaceitável que o Governo insista em cortar 4 mil milhões nas funções sociais do …

"É inaceitável que o Governo insista em cortar 4 mil milhões nas funções sociais do …

António José Seguro considerou “inaceitável” que o Governo continue, no momento atual, a pretender avançar com um corte de 4 mil milhões de euros nas funções sociais do Estado.

Depois de um encontro em Madrid com o seu homólogo espanhol, o líder do PSOE, Alfredo Pérez Rubalcaba, o secretário-geral do PS afirmou que o que os portugueses exigem é que o primeiro-ministro “fale menos e faça mais”.

“Eu confio muito no juízo dos portugueses e aquilo que os portugueses exigem do primeiro-ministro é que fale menos e faça mais. O primeiro-ministro chegou a primeiro-ministro prometendo coisas completamente diferentes do que esta a fazer neste momento”, afirmou o líder socialista.

“O que precisamos é de um Governo que responda aos problemas dos portugueses, que sentem que os seus problemas são cada vez maiores, estão a ser agravados”.

O líder do PS questionou o resultado que está a surgir dos “enormes sacrifícios” e da “imensa dor” que as medidas de ajuste estão a causar e que nomeou como sendo de “desemprego, menos economia, mais insolvências, mais falências, menos empresas”.

António José Seguro reiterou as afirmações que defendeu no último debate parlamentar, na sexta-feira, insistindo que o PS tem propostas alternativas e que defende, há ano e meio, que a consolidação orçamental deve ter como prioridade o crescimento económico e o emprego.

“Pouca gente acreditava. Hoje há um consenso na sociedade portuguesa, desde o senhor Presidente da República aos parceiros sociais. O PS já não esta sozinho. Quem está isolado é o primeiro-ministro”, disse.

“E agora ainda se prepara para um corte de 4 mil milhões de euros nas funções sociais do Estado. Quer dizer, no momento da maior crise social que o país conheceu desde o 25 de abril, com elevados níveis de desemprego, quando as pessoas mais precisam de políticas públicas e do estado social é que se prepara para fazer um corte, por opção dele, de 4 mil milhões de euros, na saúde pública, na educação pública e na proteção social? Isto é inaceitável”, afirmou António José Seguro.