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"É descabido que o Eurogrupo não aplique algumas das medidas que aliviem os sacrifícios …

"É descabido que o Eurogrupo não aplique algumas das medidas que aliviem os sacrifícios …

O PS considerou hoje “completamente descabido” que o Eurogrupo não aprove “medidas de alívio dos sacrifícios” para Portugal, sublinhando que o país “tem cumprido” e os credores e os mercados não podem ter menos “confiança” por causa disso.

Eurico Brilhante Dias sublinhou hoje que, em Portugal, está a ser aplicado um programa de austeridade “custe o que custar” e que “tudo tem sido feito” para cumprir uma meta, a do défice, que hoje se sabe que não será cumprida.

Neste contexto, disse que, num momento em que o Eurogrupo debate medidas “que de alguma forma podem aliviar os sacrifícios dos portugueses”, o PS considera “completamente descabido que o Eurogrupo, perante esta circunstância e perante os sacríficos e o Estado de pré-rutura económica e social que o país vive, não olhe para Portugal e não aplique algumas das medidas que tenham esse objetivo de alívio dos sacríficos dos portugueses”.

O PS, sublinhou, não defende que “todas as medidas que têm vindo a ser debatidas sejam aplicadas ao caso português”: os socialistas defendem que “há medidas que podem ser úteis e não esperam dos parceiros europeus outra atitude que não seja a de olhar para uma economia, para uma sociedade que em esforço em grande esforço, vem implementando medidas de austeridade e, olhando para esse sacrifício, diga que uma medida de alívio possa fazer com que os seus credores tenham menos confiança em Portugal”.

“Os portugueses têm cumprido, é pena que o Governo tenha falhado, quer no défice, quer na dívida, mas os portugueses têm cumprido e merecem um sinal claro do Eurogrupo”, acrescentou o secretário nacional do PS.