É cumprindo os compromissos que mais gente dirá “viva o 25 de abril!”

Falando num jantar comemorativo do 25 de abril que juntou mais de 500 pessoas em Grândola, António Costa afirmou que o combate ao populismo se consegue “respeitando o povo” e que cumprindo os compromissos e reforçando a democracia mais gente dirá “viva o 25 de abril!”.

“Quando me perguntam como é que se combate o populismo, eu repondo: combate-se o populismo respeitando o povo”. Respeitar o povo é “cumprir aquilo com que nos comprometemos”, disse.

Excerto audio da intervenção:

“É assim que nós reforçamos a confiança nas instituições, na democracia. E é reforçando a confiança na democracia que melhor a defendemos, melhor lhe damos força, melhor lhe damos vida e cada vez mais, teremos toda a agente a dizer: viva o 25 de abril!”, afirmou.

António Costa falou também da importância de Portugal ter tido este ano o défice mais baixo da democracia dado que se trata de um “instrumento para melhorar a vida dos portugueses pois com “finanças públicas sãs” teremos “uma economia mais forte e uma vida melhor para todos aqueles que vivem e trabalham em Portugal”.

O secretário-geral do PS frisou ainda que o Governo vai continuar trabalhar para reduzir a divida e o défice, mas vai continuar a “aumentar o investimento na educação”, a promover “mais justiça fiscal” e maior dignidade do trabalho e dos trabalhadores.

Já António Mendes, que falou antes de António Costa, referindo-se às eleições autárquicas no distrito de Setúbal, enfatizou que o PS vai lutar pela maioria em todas as autarquias do distrito apesar de se tratar de uma região de grande influência do PCP.

Para o presidente da Federação Distrital de Setúbal, no entanto, o facto de “não haver pactos autárquicos não significa que haja agressão com esses partidos [que apoiam o governo], nem com os outros”.

Neste encontro comemorativo do 25 de abril, Aníbal Cordeiro, candidato a presidente da Câmara Municipal de Grândola, afirmou ainda que se propõe a reconquistar o município que o PS perdeu há quatros anos para a atual maioria CDU.