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Duas centenas de centros de saúde voltam a estar abertos no Ano Novo

Duas centenas de centros de saúde voltam a estar abertos no Ano Novo

No próximo fim de semana de Ano Novo vão estar abertos, de norte a sul do país, 221 centros de saúde no sábado, último dia do ano, e 180 no domingo, primeiro dia de 2023, a exemplo do que já sucedeu na véspera do Natal. A garantia foi dada pela nova direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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Ministério da Saúde apresenta plano para o Outono-Inverno

Os horários dos centros de saúde que vão estar a funcionar no período do Ano Novo podem ser consultados no portal do SNS, sendo aconselhado que os utentes que necessitam de cuidados de saúde primários não recorram diretamente e de imediato às urgências, optando antes por estes serviços de proximidade.

O comunicado da direção executiva do SNS lembra também que, no âmbito do Plano Estratégico para a Resposta Sazonal em Saúde, os centros de saúde têm vindo a adaptar os seus horários de atendimento, alargando-os nos dias úteis e completando-os aos fins de semana e feriados, sendo esta, como também é referido, a forma que se encontrou para melhor responder ao “aumento das necessidades da população” no período de outono-inverno.

Governo reforça hospitais em 1.022 ME

Ainda no âmbito da política da saúde, o Governo anunciou que vai injetar mais de mil milhões de euros na contabilidade dos hospitais do SNS, dinheiro que, garante, vai servir para o pagamento a fornecedores externos “ainda no ano de 2022”.

Um reforço financeiro que permitirá que as entidades gestoras das unidades hospitalares possam acabar o presente ano, “pela primeira vez”, sem “stock de pagamentos em atraso”. Um feito que será histórico, não só porque representa o “caminho da consolidação” orçamental, mas também porque o SNS “entrará no novo ano com o maior orçamento de sempre”.

Este investimento, que visa consolidar e fortalecer as contas dos hospitais, foi aprovado na passada semana, por despacho conjunto dos ministérios das Finanças e da Saúde, e tem como objetivo prioritário “compensar o esforço despendido pelos hospitais do SNS durante o período da Covid-19”, altura em que tiveram que enfrentar também uma “acrescida pressão orçamental”.

São 1.022 milhões de euros que vão ajudar a liquidar a “totalidade de pagamentos acumulados em atraso a fornecedores externos”, lembrando o Governo que se trata de uma quantia destinada a pagar a “dívida vencida” dos hospitais há mais de 90 dias.

Para o executivo socialista, esta operação de ajuda aos hospitais do SNS, montada desde 2015, insere-se na “trajetória de reforço do SNS”. Uma ajuda que atingirá em 2023, como é recordado, “um novo máximo histórico”, traduzido num reforço de 1,2 mil milhões de euros, quantia que permitirá “reverter o ciclo de endividamento crónico”.

Ainda de acordo com o Governo, esta contribuição visa também apoiar uma gestão “eficaz e programada dos pagamentos”, o que não deixará de acrescentar “maior eficiência na utilização dos recursos públicos”, assegurando, ao mesmo tempo, “melhores condições de liquidez, gestão e responsabilidade orçamental para as instituições do SNS”.

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