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Dívida pública regista “um desvio enorme”

Dívida pública regista “um desvio enorme”

O deputado socialista Pedro Marques defendeu que os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o défice orçamental de 2013 mostram “um desvio enorme face às metas”, apesar de “um enorme aumento de impostos” a que os portugueses foram submetidos durante o ano passado

 

Pedro Marques considerou a consolidação orçamental “praticamente inexistente” porque “a esmagadora maioria dos esforços dos portugueses é perdida para a recessão, um desvio enorme na dívida pública face às metas, e ausência de ajustamento estrutural porque, no fundo, a dor provocada sobre os portugueses acaba por ser uma dor sem ajustamento”. Aliás, quer o FMI, quer o Banco de Portugal confirmam que não ocorreu ajustamento estrutural da economia.

Pedro Marques sublinhou ainda “o incumprimento da meta inicial para o défice de 4,5%, apesar do enorme aumento de impostos” e explicou que a meta inicial “foi revista em alta para poder ser cumprida com receitas extraordinárias”. Hoje, o Governo esteve reunido em conselho de ministros a avaliar a estratégia orçamental para os próximos anos e  a pensar na melhor forma de apresentar novos cortes nas pensões. O que é certo é que “dos mais de quatro mil milhões de euros (arrecadados aos portugueses), mais de três mil milhões perderam-se para a recessão” e para a “recessão induzida pela política do Governo”.