Disponibilizados 10 ME para salvaguardar património florestal ardido
Segundo Capoulas Santos, o Executivo liderado por António Costa quer apoiar dois tipos de parques de madeira: serração e trituração.
Aos parques que são a “principal prioridade neste momento”, dedicados à madeira de serração, “será concedido três euros por tonelada aos parqueadores, desde que, quer no pagamento ao produtor, quer na entrega no parque, sejam respeitados preços mínimos de 25 e 46 euros, respetivamente”, adiantou o governante.
Já aos parques de madeira destinada à trituração, “será atribuído um euro e meio por tonelada, até um limite de 250 mil euros por parque”, indicou o ministro, referindo também que, através dos contactos que têm vindo a ser estabelecidos, a tutela verifica “grande interesse nesta iniciativa”, tanto da parte dos representantes desta fileira, como de autarquias, organizações de produtores e associações.
E é com base nesta apreciação que Capoulas Santos considerou ser possível “aspirar a criar, a curto prazo, entre 25 a 30 parques de madeira, no caso da serração, e pelo menos seis, no que diz respeito à madeira de trituração”.
Candidaturas decorrem em janeiro
Também presente na conferência, o secretário de Estado das Florestas pontualizou o período no qual decorrem as candidaturas a esta iniciativa do Executivo.
“Durante o mês de janeiro vão estar abertas, em contínuo, as candidaturas aos parques de serração”, referiu Miguel Freiras, ressalvado que “cada vez que um parque [se candidatar], será feita a vistoria para aprová-lo”.
Quanto aos parques de trituração, o secretário de Estado disse que o prazo para a apresentação das candidaturas termina a 30 de janeiro.