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Direitos Humanos “não são dados adquiridos” e exigem “longo caminho a trilhar”

Direitos Humanos “não são dados adquiridos” e exigem “longo caminho a trilhar”

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, afirmou hoje que os Direitos Humanos “não são dados adquiridos” e que há “um longo caminho a trilhar” para se conseguir um respeito por estes direitos, incluindo em Portugal.
Direitos Humanos “não são dados adquiridos” e exigem “longo caminho a trilhar”

Ferro Rodrigues entregou hoje o Prémio Direitos Humanos 2019, da Assembleia da República, à associação Aldeias Humanitar – Humanizar e Estar, pelo seu trabalho nos cuidados de saúde e sociais às famílias em situação de vulnerabilidade ou abandono.

No dia em que se assinala o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o presidente da Assembleia da República afirmou que o trabalho da Humanitar, assim como das outras duas entidades galardoadas, são exemplo de que “há um longo caminho a trilhar”.

“Os representantes de entidades galardoadas far-nos-ão um retrato de uma realidade bem mais próxima do que julgamos, tantas vezes brutal, bem demonstrativa de que há ainda um longo caminho a trilhar na universalidade dos direitos dos homens e mulheres, de uma realidade que nos deste respeito como pessoas como sociedade como país”, sublinhou.

Na cerimónia, foram também atribuídas Medalhas de Ouro Comemorativas do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos à Crescer – Associação de Intervenção Comunitária, fundada em 2001, com trabalho na área de inclusão para sem-abrigo, e à Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas, criada em 2007, com trabalho no auxílio de crianças desaparecidas.