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Diploma do PS permite que três milhões de famílias beneficiem com descida do IVA da eletricidade

Diploma do PS permite que três milhões de famílias beneficiem com descida do IVA da eletricidade

Alexandra Leitão garantiu hoje que o projeto de lei do PS que alarga a taxa reduzida de IVA de eletricidade a consumos mais elevados “alcança o melhor equilíbrio entre a justiça social, a sustentabilidade orçamental e a responsabilidade ambiental” e, por isso, espera contar com os votos favoráveis de todas as bancadas para se conseguir aprovar a quinta medida anunciada pelo Secretário-Geral do PS, no encerramento do debate do programa de Governo, em abril.

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“Entre os mais nobres objetivos da política está a construção de soluções que contribuam para melhorar a vida dos cidadãos” e o projeto de lei que o Partido Socialista apresenta “terá um impacto direto no orçamento das pessoas, beneficiando com a descida do IVA da eletricidade para 6% mais de três milhões de famílias”, salientou a presidente da bancada do PS, no Parlamento.

Alexandra Leitão recordou que, “fruto da ação dos governos do Partido Socialista, a taxa reduzida de 6% já é hoje aplicada ao fornecimento de eletricidade para consumo com exclusão das suas componentes fixas e foi também introduzida uma redução transitória do IVA para os níveis de consumo mais baixo, que abrange 300 mil famílias”.

“Agora propomos que a taxa reduzida de IVA se torne permanente e se aplique a consumos superiores passando a abranger, assim, mais de três milhões de famílias”, explicou.

A líder parlamentar do PS assegurou a todas as bancadas que se trata de uma “iniciativa equilibrada, porque é financeiramente responsável, é socialmente justa, focada em proporcionar alívio económico em famílias de forma direcionada e equitativa, e mantém também o princípio de que se deve continuar a fomentar um uso eficiente da energia elétrica”, sendo por isso que os socialistas não estendem o IVA de 6% para consumos mais elevados.

“Com a aprovação deste projeto de lei, para o qual esperamos poder contar com os votos favoráveis de todas as bancadas, estarão asseguradas as cinco medidas com as quais o Partido Socialista se comprometeu no início desta legislatura”, anunciadas por Pedro Nuno Santos, destacou.

Aqui, Alexandra Leitão aproveitou para recordar essas medidas: “O aumento de 800 euros na dedução das rendas em sede de IRS; a não contabilização dos rendimentos dos filhos para o acesso ao Complemento Solidário para Idosos – uma medida inicialmente agendada pelo PS e posteriormente aprovada pelo Governo e está até já publicada em Diário da República –; a eliminação das portagens nas ex-SCUT, uma iniciativa que está na discussão na especialidade e que é de enorme importância ao nível da coesão territorial; e o alargamento do apoio ao alojamento estudantil até ao sexto escalão, aliás, a única medida aprovada nesta Assembleia na passada quarta-feira, tendo apesar de tudo contado com os votos contra da bancada do PSD e do CDS”.

A presidente do Grupo Parlamentar do PS considerou “curiosa” a votação destas duas bancadas, já que “o Governo a aprovou no dia seguinte em Conselho de Ministros, apesar de essa proposta não constar nem do programa eleitoral da AD, nem do seu programa de Governo”.

“É caso para dizer o que fará o Governo quando deixar de ir buscar ideias ao programa eleitoral do Partido Socialista”, ironizou.

Alexandra Leitão concluiu a sua intervenção frisando que a agenda do Partido Socialista é clara: “Cumprir os compromissos que constam do nosso programa eleitoral honrando o compromisso com os portugueses”.

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