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Dia do Consumidor: “há gato escondido com rabo de fora nos diplomas que o PSD nos entregou”

Dia do Consumidor: “há gato escondido com rabo de fora nos diplomas que o PSD nos entregou”

Hugo Pires, falando hoje no Parlamento a propósito do dia mundial dos direitos do consumidor, afirmou não “acreditar que os Partidos à nossa direita se tenham transformado definitivamente em arautos da ganância e em potenciadores do negócio sem regras mínimas” e, embora o parlamento deva analisar com cuidado os diplomas entregues pelo PSD, “saúda a direita por se juntar ao debate”.

O deputado socialista começou por recordar que “foi a 15 de Março de 1962 que John Kennedy, à data Presidente dos EUA, em alocução proferida no Congresso, pela primeira vez abordou a questão dos Direitos do Consumidor, razão pela qual foi este dia instituído como Dia Mundial dos Direitos do Consumidor”.

Para o Secretário Nacional para a Organização do PS, “55 anos volvidos, o mundo mudou, as formas e as necessidades de consumo alteraram-se profundamente e nunca, como agora, foram tão atuais os 4 direitos fundamentais do consumo que Kennedy defendeu: o direito à segurança, o direito à informação, o direito à escolha e o direito a ser ouvido”.

Crítico da anterior governação de direita, “apesar das políticas sobre defesa do consumidor terem entrado na clandestinidade durante o Governo do PSD e do CDS PP”, de “não ter havido qualquer tipo de iniciativa desses governos em relação à defesa do consumidor”, do “desleixo ter uma aparente posição ideológica contra o consumidor”, o dirigente socialista afirmou que os “Partidos da direita estão sempre a tempo de mudar para que possamos convergir no mesmo sentido” e saúda a direita por se juntar ao debate: “Não posso, por isso, deixar de dizer à direita parlamentar: bem-vindos ao debate”.

Hugo Pires lembrou ainda o conjunto de diplomas que o PSD apresentou nesta área, que “o parlamento deve analisar com cuidado, porque, há gato escondido com rabo de fora nos diplomas que o PSD nos entregou”, mas considerou que, “em boa verdade, não queremos acreditar que os Partidos à nossa direita se tenham transformado definitivamente em arautos da ganância e em potenciadores do negócio sem regras mínimas”.

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