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Dia de Portugal: Pedro Nuno Santos defende reforço do investimento no interior

Dia de Portugal: Pedro Nuno Santos defende reforço do investimento no interior

A travagem do despovoamento do interior exige o reforço dos investimentos alavancados pelos governos do PS para criar mais empresas, mais habitação e mais mobilidade, numa lógica de atração e fixação das populações que permita fazer avançar o país por inteiro. A mensagem de Pedro Nuno Santos foi deixada ontem, em Pedrógão Grande, no final das comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

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À saída da cerimónia em que participou acompanhado pelo presidente do Partido, Carlos César, o líder socialista salientou que “os maiores investimentos no interior de Portugal foram feitos por governos do PS”, defendendo a necessidade de dar continuidade e de reforçar esta opção política porque, apontou, “por estes territórios falta ainda fazer muito”.

“Desde logo é preciso investimento, designadamente investimento empresarial. Precisamos de habitação, de mais mobilidade e de empresas”, indicou, considerando ser essa “a única forma de trazermos mais gente para trabalharmos no interior”.

Estes territórios, disse, “não podem ficar sempre para depois”.

E porque o reforço do investimento nestes territórios é “o segredo para combater e travar o despovoamento”, Pedro Nuno Santos frisou ser necessário “continuar a identificar os bloqueios e os problemas, desatando os nós”.

“Não conseguimos resolver os problemas todos de uma vez. E há problemas novos que temos de ir resolvendo ao longo do tempo”, avisou, partilhando o apelo de unidade feito, minutos antes, pelo Presidente da República.

Num breve comentário à intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder do PS disse rever-se, sobretudo, “no apelo à unidade e na necessidade de se trabalhar em conjunto, de se seguir juntos”.

Numa mensagem especial dirigida às populações de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, que há sete anos enfrentaram uma tragédia de dimensões sem precedentes em Portugal, Pedro Nuno Santos quis deixar “palavras de esperança e de crença na nossa capacidade de darmos a volta”.

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