Desrespeitar a AR seria vandalizar a democracia
No final da primeira reunião do Grupo Parlamentar socialista, após a eleição da nova direção da bancada, Carlos César reafirmou que o PS gostaria que o processo conducente à apresentação de uma alternativa de Governo ocorresse de forma mais rápida, em nome da estabilidade e do interesse do país.
Tal não sendo possível, em função da indigitação de Passos Coelho para tentar formar um Governo sem apoio maioritário, bem como do calendário político decorrente da decisão do Presidente da República, o PS mostrará, nos dias 9 e 10 de novembro, quando será debatido o programa de Governo da coligação de direita, “que, não sendo esta a alternativa de Governo que desejamos para o país, há outra”, que o PS está em condições de a assegurar, uma alternativa “sólida e consolidada”.
O acordo entre os partidos da esquerda parlamentar, que dará sustentação maioritária à alternativa de Governo que o PS está em condições de assegurar ao país, “ficará associado ao debate sobre o programa de Governo da coligação de direita”, afirmou Carlos César, acrescentando que ficará demonstrado ao país “que há uma alternativa estável, duradoura, respeitadora dos compromissos nacionais e com um acordo de legislatura”.
“O PS não vira as costas ao país e não deixará o país sem Governo”, vincou o presidente do Grupo Parlamentar.