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Desemprego terá descido em fevereiro para o valor mais baixo desde 2002

Desemprego terá descido em fevereiro para o valor mais baixo desde 2002

O valor provisório estimado pelo INE para fevereiro representa o valor mais baixo desde agosto de 2002.
Desemprego terá descido em fevereiro para o valor mais baixo desde 2002

A taxa de desemprego manteve-se nos 6,6% em janeiro, mantendo-se inalterada face a dezembro, e terá caído para os 6,3% em fevereiro segundo a estimativa provisória divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE reviu em baixa de uma décima o valor da estimativa provisória divulgada há um mês para a taxa de desemprego de janeiro, que afinal foi de 6,6%, o mesmo valor do mês anterior e menos 1,2 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2018.

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou que a taxa de desemprego de fevereiro de 2019, estimada em 6,3% (menos 0,3% do que no mês anterior) confirma as previsões do Governo.
«Estes números confirmam as indicações que íamos tendo, de que o investimento empresarial acelerou em dezembro e nos primeiros meses» de 2019, bem como «a coleta de impostos e as contribuições para a Segurança Social», disse o Ministro, após a apresentação do estudo «A produtividade da economia portuguesa», em Lisboa.
«Para o Governo, isto significa que a criação de emprego continua a crescer e que o desemprego continua a baixar», acrescentou Pedro Siza Vieira.
No mesmo sentido, também os números do desemprego de fevereiro «são confirmados pelos números do turismo e do andamento das exportações», referiu o Ministro.
Economia atravessa bom momento
«É um bom momento da economia portuguesa», afirmou ainda Pedro Siza Vieira, acrescentando que, «apesar desta ter de se confrontar com uma conjuntura económica mais incerta, continua a responder e a funcionar muito bem».
Realçando que o País «ainda precisa de fazer um esforço, no sentido de ter um trabalho digno e bem remunerado», o Ministro lembrou que o Governo está «a fazer esse caminho».
«O objetivo da política económica do Governo é criar, não apenas mais emprego, mas também melhor emprego, ou seja, mais estável, e que pague melhores salários», referiu Pedro Siza Vieira.
E concluiu: «O crescimento das contribuições para a Segurança Social, que são calculadas com base nas remunerações, está a crescer mais do que os postos de trabalho, um sinal do aumento de salários».