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Desemprego: País confrontado com resultado da paixão pela austeridade de Passos Coelho

Desemprego: País confrontado com resultado da paixão pela austeridade de Passos Coelho

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As receitas políticas aplicadas por este Governo são um “falhanço”, defendeu o secretário-geral do PS no debate quinzenal com o primeiro-ministro.

Seguro acusou Passos Coelho de estar a “enterrar o país” com as suas receitas para a crise, confrontando-o com uma taxa de desemprego de 14 por cento em dezembro de 2011, quando a previsão para dezembro de 2012 era de 13,4 por cento, segundo o Orçamento do Estado.

O líder socialista teceu duras críticas às opções do executivo salientando que a receita está errada, aconselhando o primeiro-ministro a mudar de caminho e a dar prioridade ao emprego e ao crescimento económico.

Para isso é necessário, disse, que o Governo aposte na defesa de políticas de apoio às empresas e ao crédito, responsabilizando Passos Coelho de estar a pôr “os portugueses a pão e água”.

“Está a levar-nos para a tragédia, o seu seguidismo em relação à senhora Merkel está a enterrar o país. O senhor governa há oito meses, de uma vez por todas assuma os resultados da sua política”, exortou Seguro.

No final de sua intervenção António José Seguro disse estranhar a posição do primeiro-ministro que considerou que Portugal “não tem um problema de crédito”, afirmação que o líder socialista classificaria como uma opinião que “ficaria para a História”.

“O senhor primeiro-ministro disse que Portugal não tem um problema de crédito, pois bem, eu desminto-o, Portugal, a nossa economia, tem um problema de crédito, só um país com empresas pujantes dinâmicas, a produzir, é que pode gerar riqueza para pagar dívidas e criar postos de trabalho”.