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Descida do desemprego em fevereiro confirma bom momento da economia

Descida do desemprego em fevereiro confirma bom momento da economia

O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhou que a taxa de desemprego de fevereiro de 2019, estimada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 6,3% (menos 0,3% do que no mês anterior), confirma as previsões do Governo e o bom momento da economia portuguesa.
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O INE reviu em baixa, na sexta-feira, o valor da estimativa da taxa de desemprego no mês de janeiro, para os 6,6%, menos uma décima que na estimativa anterior, apontando ainda que o indicador de desemprego em Portugal terá caído para 6,3% em fevereiro, representando o valor mais baixo no país desde agosto de 2002.

“Estes números confirmam as indicações que íamos tendo, de que o investimento empresarial acelerou em dezembro e nos primeiros meses” de 2019, a par da coleta de impostos e das contribuições para a Segurança Social, disse o ministro, após a apresentação do estudo ‘A produtividade da economia portuguesa’, que teve lugar em Lisboa.

“Para o Governo, isto significa que a criação de emprego continua a crescer e que o desemprego continua a baixar”, acrescentou Pedro Siza Vieira, assinalando também que os indicadores “são confirmados pelos números do turismo e do andamento das exportações”.

Economia portuguesa continua a responder positivamente

“É um bom momento da economia portuguesa”, afirmou ainda o governante, acrescentando que, “apesar desta ter de se confrontar com uma conjuntura económica mais incerta, continua a responder e a funcionar muito bem”.

Realçando que o país “ainda precisa de fazer um esforço, no sentido de ter um trabalho digno e bem remunerado”, o Pedro Siza Vieira lembrou que o Governo está “a fazer esse caminho”.

“O objetivo da política económica do Governo é criar, não apenas mais emprego, mas também melhor emprego, ou seja, mais estável, e que pague melhores salários”, sublinhou, referindo, neste aspeto, um indicador bastante positivo.

“O crescimento das contribuições para a Segurança Social, que são calculadas com base nas remunerações, está a crescer mais do que os postos de trabalho”, o que representa “um sinal do aumento de salários”, sublinhou.