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Desafio do digital no espaço europeu deve ter uma dimensão inclusiva

Desafio do digital no espaço europeu deve ter uma dimensão inclusiva

Os candidatos socialistas ao Parlamento Europeu Pedro Marques e Margarida Marques defenderam que a União Europeia deve operar um conjunto de reformas para liderar na área tecnológica da digitalização, mas sempre numa ótica inclusiva e em benefício da democracia.
Desafio do digital no espaço europeu deve ter uma dimensão inclusiva

Estas posições foram defendidas pelos candidatos do PS durante um encontro com ‘startups’ no Teatro de São Luiz, em Lisboa, na qual também estiveram presentes Maria Manuel Leitão Marques, que também integra a lista às europeias, e a Secretária-geral adjunta socialista, Ana Catarina Mendes.

Perante cerca de duas dezenas de empreendedores, Pedro Marques abriu a sessão evocando a memória de João Vasconcelos, impulsionador do ‘Startup Lisboa’, recentemente falecido.

“Um exemplo na capacidade de ligar pessoas de ecossistemas do empreendedorismo, que trabalhavam sozinhas neste domínio da inovação, às políticas públicas tecnológicas”, lembrou o cabeça de lista do PS.

Pedro Marques considerou a digitalização como um desafio fundamental que se coloca à União Europeia, na sua ambição de, aqui, “assumir um papel de liderança mundial”, mas que exige uma reflexão necessária para que não se transforme numa ferramenta de exclusão social.

“Queremos estar do lado das empresas e dos empreendedores. Mas queremos estar numa digitalização inclusiva”, afirmou.

“O digital é um instrumento privilegiado para a o crescimento económico e para a criação de emprego. Porém, não podemos permitir que seja um fator de exclusão social”, corroborou também Margarida Marques, na sua intervenção, deixar igualmente um alerta no plano político e na defesa das instituições democráticas

“É preciso que não se permita que o digital seja usado contra a própria democracia”, acentuou Margarida Marques.