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Democracia “não está para brincadeiras” e exige “escolhas responsáveis”

Democracia “não está para brincadeiras” e exige “escolhas responsáveis”

José Luís Carneiro reafirmou o Partido Socialista como “um esteio da liberdade, da igualdade e da justiça social” e “a casa comum da democracia, de braços abertos a todos os democratas”, lançando um aviso: a democracia portuguesa não é matéria para leviandades, exigindo “escolhas muito responsáveis”.

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No comício de apresentação da recandidatura de Paulo Arsénio à Câmara de Beja, esta segunda-feira, véspera do arranque oficial da campanha autárquica, o líder socialista não eludiu a seriedade do momento político que o país vive, avisando que “a democracia não está para brincadeiras, está para escolhas responsáveis, muito responsáveis”.

Perante uma sala cheia de militante e apoiantes, o líder socialista recordou a longa trajetória e o papel decisivo do PS na construção da democracia e na defesa dos valores constitucionais, enfatizando que os portugueses sabem “bem quem é o Partido Socialista desde antes do 25 de Abril e depois do 25 de Abril”.

Numa intervenção marcada pela afirmação de um compromisso estratégico para a região alentejana, José Luís Carneiro defendeu a necessidade de fazer uma aposta clara na valorização do aeroporto de Beja.

E assegurou que o PS se vai bater para que esta infraestrutura “tenha uma função complementar aos principais aeroportos nacionais e seja um importante fator estratégico, uma âncora de desenvolvimento de toda esta região”.

O Secretário-Geral assegurou que o partido continuará a agir no Parlamento, “como já fez quando esteve no Governo”, para dar ao aeroporto de Beja uma função verdadeiramente regional e nacional, “capaz de afirmar o Alentejo e atrair novas oportunidades de investimento”.

Leis laborais: PS reafirma compromisso com justiça social

Nesta deslocação a Beja, o líder do PS retomou ainda as questões laborais, reafirmando a centralidade da dignidade do trabalho na ação política dos socialistas.

“Estas não são um penacho que o PS coloca no casaco nem uma questão de teimosia”, vincou, rejeitando leituras simplistas de confrontação.

Deixando claro que não se trata de “uma luta do trabalho contra o capital, nem do capital contra o trabalho, de patrões contra trabalhadores”, José Luís Carneiro deixou manifestamente de parte as dicotomias e reforçou que a insistência neste assunto central emana da “nossa preocupação enquanto pessoas” e de uma visão política na qual os direitos e deveres laborais devem ser recentrados na justiça social e no respeito pela condição humana.

José Luís Carneiro fez assim de Beja palco de um apelo ao voto consciente e à confiança no projeto socialista, afirmando o PS como a força política que, enraizada na história democrática de Portugal, continua a ser portadora de um caminho de progresso, justiça e desenvolvimento equilibrado para todo o território.

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