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Défice de 2016 não será superior a 2,1%

Défice de 2016 não será superior a 2,1%

A economia portuguesa “está na melhor posição desde que Portugal aderiu ao euro”, garantiu hoje, na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças e Modernização Administrativa, o ministro Mário Centeno, defendendo que o crescimento económico que o país regista está sustentado no aumento do investimento, na geração de novos empregos e na solidez das contas públicas.

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Défice de 2016 não será superior a 2,1%

O ministro das Finanças garantiu hoje no Parlamento, citando os dados ontem divulgados pelo INE, que o défice orçamental de 2016 não “ultrapassará os 2,1%” do produto, o “mais baixo da história da nossa democracia”, garantindo, por outro lado, que em 2016 o crescimento médio do PIB foi de 1,4%, números que segundo o ministro vêm confirmar uma sustentada “aceleração da economia portuguesa”, bem como a “solidez” das contas públicas.

Perante estes dados, Mário Centeno afirmou não ter dúvidas que “graças à correção sustentável e durável” das contas públicas, Portugal “vai finalmente” sair do Procedimento por Défices Excessivos.

O ministro das Finanças teve ainda oportunidade de realçar que o PIB em 2016 cresceu 1,9% em termos homólogos e 0,6% face ao trimestre anterior, “tendo o crescimento do conjunto do ano sido de 1,4%”, números, como aludiu, que vêm mostrar que Portugal “está a convergir com a Europa”, uma trajetória “real há muito perdida”, referindo ainda o titular da pasta das Finanças o crescimento das exportações, que no final do ano registaram uma taxa “superior a 10%”, ou o desemprego, que “atingiu mínimos desde 2009”.

O governante destacou ainda que o índice de confiança dos consumidores está em “máximos de 17 anos”, que o crescimento “está cada vez mais assente” no investimento e nas exportações e que o desemprego caiu para mínimos desde 2009, referindo ainda a clara confiança manifestada pelos empresários que se está a traduzir em mais investimento das empresas.