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Defesa: Laboratório do Medicamento preparado para responder às necessidades do SNS

Defesa: Laboratório do Medicamento preparado para responder às necessidades do SNS

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, deixou ontem claro, durante uma visita que efetuou ao Laboratório Nacional do Medicamento (antigo Laboratório Militar), em Lisboa, que há uma “efetiva possibilidade” deste equipamento apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), produzindo mais medicamentos. Uma decisão que, segundo a ministra, “vai depender das autoridades de saúde, em particular, e do plano ou planos que venham a ser desenvolvidos nesse sentido”.

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Helena Carreiras, Marta Temido, Elvira Fortunato

Numa altura em que os medicamentos enfrentam uma subida exponencial de preços, faz todo o sentido, segundo a ministra da Defesa, Helena Carreiras, que estava acompanhada nesta visita pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e pela ministra da Saúde, Marta Temido, que o Laboratório Nacional do Medicamento, equipamento que faz parte integrante da orgânica do Exército, mas que é tutelado por estas duas áreas governamentais, se preponha ajudar o SNS, produzindo mais medicamentos, a preços mais competitivos.

De acordo com a titular da pasta da Defesa, o antigo Laboratório Militar, hoje designado de Laboratório Nacional do Medicamento, mantém toda a sua estratégica de acompanhamento nas “várias funções e competências”, enquanto “instituição única em Portugal”, preservando como principais objetivos, como salientou, continuar a “prestar o apoio sanitário e medicamentoso a todos os militares dos três ramos das Forças Armadas e das forças nacionais destacadas, às suas famílias e aos deficientes das Forças Armadas”. A ministra recordou ainda a atitude competente da instituição, quando foi necessário responder “à emergência pandémica”.

Quanto à produção de medicamentos, Helena Carreiras insistiu ser esta uma das competências principais a destacar do LNM, voltando a garantir que o Governo está atento e a trabalhar nos aspetos regulamentares “sobre futuros investimentos na instituição”. Assegurando que o objetivo é “financiar este laboratório em investimentos, num plano plurianual”, a governante referiu que decisão vai depender, “espera-se que em breve”, de uma futura “resolução do Conselho de Ministros”.

De acordo com o diretor do LNM, Manuel António Ramalho da Silva, a instituição produz cerca de 70 formulações diferentes, “alguns medicamentos órfãos” e fármacos “que já não têm interesse para a indústria farmacêutica”, como a Isoniazida (um antibiótico usado como primeira escolha no tratamento da tuberculose), assim como outros medicamentos “manipulados a pedido do SNS para situações pontuais”.

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