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Declaração Lisboa + 21 mostra como foi possível ouvir os jovens

Declaração Lisboa + 21 mostra como foi possível ouvir os jovens

O ministro da Educação defendeu hoje que a renovada Declaração Lisboa + 21 mostra como foi possível ouvir os jovens, "dando um passo irrevogável" para o seu envolvimento na implementação da Agenda 2030, a nível local, regional e global.
Declaração Lisboa + 21 mostra como foi possível ouvir os jovens - ministro da Educação

Tiago Brandão Rodrigues falava hoje no encerramento da Conferência Mundial de Ministros responsáveis pela Juventude 2019, que decorreu em Lisboa e que renovou uma declaração de princípios assinada há 21 anos em Portugal.

“Não duvido um segundo de que a Declaração Lisboa + 21 será fonte preciosa para alimentar o próximo Fórum Político de Alto Nível que se realizará em Nova Iorque, no próximo mês para rever os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4, 8, 10, 13, 16 e 17”, disse o ministro, adiantando estar certo também que a Cimeira dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que se realizará em setembro com todos os chefes de Estado terá em conta a declaração agora assinada.

Para o ministro da Educação português, que titula também a pasta da juventude, a declaração Lisboa+21 hoje assinada reflete um intenso trabalho comum, “que cria um espaço de conhecimento sobre os esforços nacionais para tornar realidade os compromissos da Declaração de Lisboa de 1998 e sobre a visão da Estratégia da Juventude 2020 da ONU, monitorizando o gozo dos direitos humanos pelos jovens e sua plena participação na sociedade”.

Este é, segundo Tiago Brandão Rodrigues, um trabalho que estabelece compromissos para as Políticas e Programas de Juventude fortemente direcionados para o desenvolvimento sustentável e para a mudança positiva protagonizada pela Juventude, fomentando o intercâmbio de conhecimentos e de experiências na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, permitindo, desde logo, a sua constante e adequada monitorização.

“Temos, então, os jovens como decisores e fazedores políticos, em direta cogestão e corresponsabilização com todos os poderes públicos. Este é o novo e necessário axioma que nos orienta”, frisou sintetizando com a frase “Nada para os jovens sem os jovens”.

A partir de Lisboa, acrescentou o ministro, foi fixado o caminho e o contributo da juventude mundial no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em 2030.

Depois do encerramento da Conferência Mundial, numa cerimónia que contou com o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, foi inaugurada uma peça de Bordalo II, um artista que transforma o lixo em arte.

Criada a partir de materiais reutilizados, a obra que representa o lince ibérico, ficará no jardim do Parque das Nações, como recordação simbólica de Lisboa+21.