“As finanças públicas beneficiaram de um crescimento económico saudável, de um aumento constante das receitas fiscais e da redução das despesas relacionadas com a crise”, salienta a agência de notação.
A DBRS recorda que o défice caiu para 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e acredita que pode atingir uma posição de equilíbrio ou excedente já este ano.
“A combinação de um crescimento económico estável e fortes excedentes primários resultou numa queda acentuada do rácio da dívida pública, que o Banco de Portugal (BdP) espera atingir 92,5% até 2025”, acrescenta.
As melhorias nos parâmetros referentes à dívida e liquidez e à gestão e política orçamental são os fatores-chave para as atualizações, assinala a agência, que tinha já subido o ‘rating’ português, em um nível, em janeiro deste ano
A perspetiva estável reflete a visão que os fundamentais económicos sólidos ajudam a equilibrar os riscos ligados à taxa de inflação e ao aumento nas taxas de juro, sendo ainda destacado que “a recuperação liderada pelas exportações de Portugal foi acompanhada por um crescimento contínuo do emprego, da participação laboral e dos rendimentos”.