Num comício com a presença do Secretário-Geral do PS, no Funchal, o candidato socialista à presidência do Governo Regional enalteceu a consideração e o respeito pelos madeirenses demonstrado por Pedro Nuno Santos ao deslocar-se à Região, postura que não é seguida pelo líder do PSD. “Outros líderes nacionais têm vergonha dos seus líderes regionais. Luís Montenegro tem vergonha de Miguel Albuquerque é por essa razão que não vem à Madeira”, disse.
Como lembrou Paulo Cafôfo, a última vez que Montenegro “pôs os pés” na Madeira foi a 24 de setembro, pensando que o PSD teria uma vitória esmagadora – que não teve – sendo que, desde então “instalou-se a instabilidade”. Uma instabilidade que foi criada e ampliada pelo PSD, constatou, lembrando que o presidente do Governo Regional “demitiu-se aos solavancos” e não deixou que se aprovasse o Orçamento Regional. “A partir daí, o que tivemos foram apupos, assobios e o caos na Madeira, por culpa de Miguel Albuquerque e do PSD”, sustentou Paulo Cafôfo, acrescentando que Albuquerque está descredibilizado e isolado, quer perante os madeirenses e porto-santenses, quer pelo seu próprio partido, a nível regional e nacional.
Nesta ordem de ideias, o candidato do PS à presidência do Governo Regional afirmou que Miguel Albuquerque não tem capacidade negocial com o primeiro-ministro para defender a Madeira e os madeirenses, “porque já ninguém lhe liga”.
Por isso, sublinhou que “dar força ao PS é dar estabilidade à Madeira” e virar a página na Região, encetando um tempo novo, de criação de oportunidades.
Paulo Cafôfo não esqueceu o facto de a Madeira ser a região do País com a mais elevada taxa de pobreza, resultado de 48 anos de governação do PSD, e condenou o facto de Miguel Albuquerque achar esta situação normal. “Temos um presidente do Governo que já se assume como um presidente derrotado, porque está conformado com a pobreza dos madeirenses”, atirou.
O candidato socialista assegurou que o PS não desiste e apelou ao voto no partido no próximo dia 26, para que tenhamos um Governo que vai governar para as pessoas, com as prioridades certas e as soluções adequadas para os problemas que se já se arrastam há demasiado tempo.
Depois de elencar algumas das prioridades do PS em áreas como a habitação, a saúde, o aumento dos rendimentos, a educação, a valorização da produção regional e a mobilidade, salientando que o partido tem muitas medidas porque existem “muitos problemas deixados pelo PSD”, Paulo Cafôfo alertou que votar em partidos como o Chega, o CDS, a Iniciativa Liberal e o PAN “é votar no PSD e em Miguel Albuquerque” e é “continuar tudo na mesma”, vincando que só o voto no PS vai permitir a mudança na Região,