“Crescimento, Investimento e Contas Públicas Saudáveis”
A proposta de um orçamento responsável, que favorece o crescimento económico e a criação de emprego, que melhora a proteção social e assegura o rigor das contas públicas, por um lado, e que cumpre os compromissos assumidos pelo PS perante os portugueses, respeita os compromissos parlamentares e as obrigações internacionais, por outro, foi uma ideia igualmente enfatizada por Mário Centeno e Manuel Caldeira Cabral.
Os governantes sublinharam que este é um orçamento que comprova que existe alternativa às políticas de austeridade e de empobrecimento, estimulando a economia e promovendo a recuperação do rendimento das famílias e da competitividade das empresas, garantindo, por outro lado, a defesa do Estado Social e dos serviços públicos e relançando o investimento na Ciência, Inovação, Educação, Formação e Cultura.
A capitalização das empresas e a aposta estratégica na inovação e internacionalização, a par da modernização e simplificação administrativa, foram ainda destacadas entre as políticas para o crescimento e investimento preconizadas pelo Governo socialista.
Portugal pode provar na Europa que é possível uma alternativa
No debate, que teve a moderação do deputado Eurico Brilhante Dias, a eurodeputada Maria João Rodrigues sustentou que Portugal pode ser o “caso pioneiro” que vai provar na Europa que é possível “uma real alternativa credível” às políticas de austeridade e retomar “a senda da convergência” na União Europeia.
“Portugal pode posicionar-se como caso pioneiro que vai poder provar na Europa duas coisas: que é possível uma real alternativa credível a uma política cega de austeridade, segundo, que é possível retomar na Europa a senda da convergência sem a qual a Europa não consegue superar a crise em que está”, defendeu.
Maria João Rodrigues sublinhou que “Portugal é dos países com mais provas dadas no núcleo central da construção europeia”, recordando a presença do país em todos os ciclos centrais, como o espaço Schengen, o mercado interno europeu e a zona euro, argumentando que “é altura de Portugal ter uma voz nas soluções para a Europa como um todo”.
“Portugal deve ser vocal e António Costa, enquanto primeiro-ministro, está exatamente a dar exemplo do que deve ser feito”, sublinhou.