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“Crescimento, Investimento e Contas Públicas Saudáveis”

“Crescimento, Investimento e Contas Públicas Saudáveis”

As questões orçamentais, do crescimento económico e do investimento, foram debatidas no painel temático do segundo dia das jornadas parlamentares do PS, no sábado. Ocasião para os ministros das Finanças e da Economia convergirem na defesa de que não há finanças públicas sãs sem uma economia capaz de inovar e crescer, assente nos direitos sociais e na qualificação.
“Crescimento, Investimento e Contas Públicas Saudáveis”

A proposta de um orçamento responsável, que favorece o crescimento económico e a criação de emprego, que melhora a proteção social e assegura o rigor das contas públicas, por um lado, e que cumpre os compromissos assumidos pelo PS perante os portugueses, respeita os compromissos parlamentares e as obrigações internacionais, por outro, foi uma ideia igualmente enfatizada por Mário Centeno e Manuel Caldeira Cabral.

Os governantes sublinharam que este é um orçamento que comprova que existe alternativa às políticas de austeridade e de empobrecimento, estimulando a economia e promovendo a recuperação do rendimento das famílias e da competitividade das empresas, garantindo, por outro lado, a defesa do Estado Social e dos serviços públicos e relançando o investimento na Ciência, Inovação, Educação, Formação e Cultura.

A capitalização das empresas e a aposta estratégica na inovação e internacionalização, a par da modernização e simplificação administrativa, foram ainda destacadas entre as políticas para o crescimento e investimento preconizadas pelo Governo socialista.

Portugal pode provar na Europa que é possível uma alternativa

No debate, que teve a moderação do deputado Eurico Brilhante Dias, a eurodeputada Maria João Rodrigues sustentou que Portugal pode ser o “caso pioneiro” que vai provar na Europa que é possível “uma real alternativa credível” às políticas de austeridade e retomar “a senda da convergência” na União Europeia.

“Portugal pode posicionar-se como caso pioneiro que vai poder provar na Europa duas coisas: que é possível uma real alternativa credível a uma política cega de austeridade, segundo, que é possível retomar na Europa a senda da convergência sem a qual a Europa não consegue superar a crise em que está”, defendeu.

Maria João Rodrigues sublinhou que “Portugal é dos países com mais provas dadas no núcleo central da construção europeia”, recordando a presença do país em todos os ciclos centrais, como o espaço Schengen, o mercado interno europeu e a zona euro, argumentando que “é altura de Portugal ter uma voz nas soluções para a Europa como um todo”.

“Portugal deve ser vocal e António Costa, enquanto primeiro-ministro, está exatamente a dar exemplo do que deve ser feito”, sublinhou.