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Crescimento em “máximo histórico” no segundo trimestre confirma “sinais animadores” de recuperação do país

Crescimento em “máximo histórico” no segundo trimestre confirma “sinais animadores” de recuperação do país

O PIB português cresceu 4,9% no segundo trimestre de 2021 face aos primeiros três meses do ano, números que, segundo o primeiro-ministro, revelam “animadores sinais de recuperação da economia”, atribuindo este resultado também ao conjunto de medidas que o Governo tem vindo a adotar.

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António Costa

Para António Costa, que falava esta manhã na cerimónia de apresentação do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, no distrito de Portalegre, os sinais claros de crescimento que a economia portuguesa hoje exibe, e que têm vindo periodicamente a ser divulgados pelo INE, para além de ajustarem um testemunho “muito animador” em relação ao crescimento da riqueza criada em Portugal, carregam consigo, simultaneamente, como também defendeu, uma exigência para que “todos continuemos a trabalhar”, lembrando que neste êxito cabe, entre outras boas notícias, o facto de a taxa de emprego estar hoje em níveis “muito idênticos” ao que se registava no início da pandemia de Covid-19.

Depois de reforçar que o crescimento do PIB no segundo trimestre do ano representa não só um “máximo histórico”, como uma clara demonstração de que a economia portuguesa está a “recuperar bem” face ao contexto de pandemia de Covid-19, o primeiro-ministro lembrou que este crescimento do produto, em 4,9% no segundo trimestre do ano, representa, em números absolutos, “o dobro do que se verificou até agora em toda a União Europeia”.

Resposta das empresas e da economia

Também o ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, reagiu esta manhã ao anúncio sobre o crescimento da economia portuguesa no segundo trimestre, salientando que os valores difundidos indicam que o país “registou um crescimento relativamente ao ano passado de 15,5%”, o que é “um máximo histórico”. Na opinião do Siza Vieira, isto significa que, apesar de “termos tido uma grande contração da economia durante o primeiro trimestre por causa do confinamento, a economia recuperou e as empresas conseguiram responder à procura”.

Um quadro que, segundo o governante, permite corroborar a estimativa antecipada pelo Banco de Portugal, segundo a qual a economia portuguesa poderá atingir no final deste ano um crescimento superior a 5%, insistindo Pedro Siza Vieira que este aumento do PIB não se justifica apenas pela subida do consumo interno, mas igualmente como resultado do “grande impulso das exportações nacionais”, realçando a este propósito que as exportações portuguesas de bens, durante o primeiro semestre deste ano, “estão acima daquilo que já se verificava em 2019”.

De acordo com o titular da pasta da Economia, os dados hoje divulgados pelo INE não só confirmam a discurso do Governo, de que há uma crescente “competitividade das empresas exportadores nacionais”, mas são também números, como aludiu, que provam que o país está a recuperar do “impacto violentíssimo” causado pela pandemia nas empresas e na economia no seu conjunto.

Sinais positivos, claros e irrefutáveis, como referiu ainda Siza Vieira, que indicam que a economia está a conseguir criar novos empregos, também graças aos “apoios lançados pelo Governo em todo o país em cerca de três mil milhões de euros dirigidos ao tecido empresarial”, e a ultrapassar com as devidas precauções os tempos difíceis da pandemia, salientando que se o plano de retoma ontem anunciado pelo primeiro-ministro decorrer como previsto, as medidas “podem permitir acelerar o crescimento da economia e chegar ao final do ano numa boa situação”.

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