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Costa reage a elogios internacionais e destaca estabilidade e convergência com UE

Costa reage a elogios internacionais e destaca estabilidade e convergência com UE

O primeiro-ministro defendeu hoje que o editorial do Financial Times sustentando que Portugal traz "alguma esperança" para a Europa "corresponde àquilo que a imprensa internacional tem sinalizado" sobre o país, destacando a "estabilidade" a as "boas práticas económicas" nacionais.

“Corresponde àquilo que a imprensa internacional tem sinalizado sobre Portugal e o reconhecimento muito grande da credibilidade que Portugal teve ao longo dos últimos anos e que se traduz, não só no reconhecimento dos órgãos de comunicação social, designadamente a imprensa económica, mas sobretudo por aqueles que investem, e tivemos níveis recordes de atração de investimento direto estrangeiro em Portugal como não tínhamos há muitas décadas”, disse António Costa em Vila de Rei, Castelo Branco, questionado pelos jornalistas sobre o editorial publicado no domingo pelo jornal Financial Times.

No editorial, o jornal britânico elogia o primeiro-ministro português e destaca as habilidades e as escolhas políticas de António Costa, referindo aquele diário económico internacional que o exemplo português é uma esperança para a Europa.

Para António Costa, que esteve hoje de visita ao Centro Geodésico de Portugal e ao Museu da Geodosia, em Vila de Rei, esse reconhecimento reflete-se “na significativa redução da taxa de juro”, que foi visível na “emissão da semana passada com uma taxa de juro negativa”, e, resulta, defendeu, do “reconhecimento internacional das boas práticas económicas que têm sido conquistadas” e de uma “estabilidade” que quer manter “poder manter esta trajetória”.

O primeiro-ministro disse ainda, nesta paragem no centro geodésico de Portugal, no âmbito de uma visita que está a fazer por alguns troços da Estrada Nacional 2, que tem a “ambição de ter uma década de convergência sustentada com a União Europeia” (UE).

“Perdemos muito tempo de 2000 a 2017, sempre a divergir, finalmente desde 2017 que Portugal retomou a convergência, e para podermos continuar este caminho de convergência reconhecido internacionalmente temos de continuar a trabalhar, a fazer os investimentos certos, as políticas certas para podermos ter mais e melhor emprego, e mais crescimento, para podermos ter menos desigualdades no pais”, concluiu.