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Continuidade da política externa e europeia dá absoluta tranquilidade aos parceiros internacionais

Continuidade da política externa e europeia dá absoluta tranquilidade aos parceiros internacionais

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, revelou ter sido recebido em Bruxelas de forma “muito calorosa” e com “uma tranquilidade absoluta”, por parte dos parceiros internacionais, “relativamente à continuidade da política portuguesa em matéria europeia e de política externa”.
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No périplo que realizou em Bruxelas, Augusto Santos Silva reuniu-se com a Alta Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Federica Mogherini, e com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, tendo participado igualmente na sua primeira reunião de chefes de diplomacia da União Europeia.

O novo quadro político e governativo em Portugal, foi, sem surpresa, recebido com absoluta tranquilidade pelos parceiros internacionais. “Toda a gente sabe qual é o programa do XXI Governo Constitucional e toda a gente sabe da clareza e da transparência com que esse programa apresenta a política europeia portuguesa e assegura o cumprimento dos compromissos internacionais de Portugal, designadamente em matéria de defesa e de segurança corporativa”, frisou o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros.

A este propósito, Augusto Santos Silva observou mesmo uma circunstância curiosa e “muito interessante” no contacto que manteve com Stoltenberg. “A primeira coisa que o secretário-geral da NATO a esse propósito me disse é que ele próprio tinha liderado um governo na Noruega do qual faziam parte representantes de partidos políticos noruegueses anti-NATO”, referiu.

Quanto aos encontros realizados no âmbito da diplomacia europeia, o ministro português sublinhou como “muito útil” a partilha de pontos de vista com Federica Mogherini “no sentido de assegurar a maior coordenação possível entre a diplomacia portuguesa e o serviço de ação externa da UE”, assim como, “do ponto de vista político, assegurar o maior empenhamento e colaboração” de Portugal.

A oportunidade “de tornar clara a posição portuguesa no que diz respeito à luta contra o terrorismo”, e em particular a visão portuguesa de que o sucesso desse combate “passa também muito por uma atenção muito particular que deve ser dada aos países do Médio Oriente e do norte de África”, foi o ponto que o ministro dos Negócios Estrangeiros destacou da reunião dos chefes de diplomacia dos 28 países da União Europeia.