Contas Públicas de 2017 apresentam o melhor desempenho de várias décadas
Em conferência de imprensa, o titular da pasta das Finanças realçou que este número “é o resultado do trabalho rigoroso e exigente de todos os agentes económicos em Portugal”, sublinhando, entre os vários dados positivos para o país, a redução acentuada da dívida das famílias, a recuperação do emprego e dos salários, o crescimento do emprego ao dobro do ritmo da Europa e a queda abrupta do desemprego, para a taxa mais baixa desde 2004.
“Este desempenho permite-nos desenvolver melhores políticas e trabalhar, com confiança, para um novo patamar de desenvolvimento do país”, acentuou.
Compromissos cumpridos nas contas públicas
Mário Centeno salientou que “Portugal continua a cumprir os seus compromissos, como tem feito desde que este Governo assumiu funções”, destacando que “saúde, educação e serviços públicos nos municípios foram alguns dos destinos preferenciais deste acrescido esforço público”, que se tem pautado por um compromisso de exigência e rigor.
“São estes investimentos que garantem um futuro sustentável numa economia mais próspera e numa sociedade mais justa”, disse.
Investimento na CGD sem impacto na avaliação das contas públicas
O ministro abordou também o investimento feito pelo Estado na recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, considerando que a sua contabilização estatística no défice, pelo Eurostat, consistiria num “erro”, contrário à decisão da Comissão Europeia e aos tratados europeus, garantindo, ainda assim, que esta apreciação não tem qualquer impacto na avaliação das contas públicas.
“Foi feito fora do regime de ajudas de Estado. Foi um verdadeiro investimento no futuro da instituição, com retorno, e o mais importante investimento na poupança dos portugueses e na estabilidade do sistema financeiro em Portugal”, salientou.
Mário Centeno destacou ainda os resultados positivos no banco público em 2017, gerados pela implementação do novo plano de negócios, estando em causa um investimento que “não tem qualquer impacto” na avaliação das contas públicas portuguesas.
“Portugal cumpre em 2017 todas a metas a que se tinha proposto”, enfatizou, salientando que o país “volta a poder enfrentar o futuro com otimismo e confiança”.
“Vamos prosseguir este caminho. Com confiança, cientes do percurso que fizemos e com a responsabilidade de continuar a fazer as melhores opções para o futuro. Porque só o rigor traz a confiança e o emprego, que podem manter Portugal na rota do sucesso”, concluiu.