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Construção pública de habitação está a acontecer e deve-se aos governos do PS

Construção pública de habitação está a acontecer e deve-se aos governos do PS

A direita já não consegue esconder que “pretende abandonar a construção pública de habitação”, garante o líder socialista, Pedro Nuno Santos, lembrando que apenas os governos do PS têm para apresentar, de norte a sul do país, “obra em curso e a ser concluída, e casas a serem entregues”.

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Na deslocação que esta manhã fez ao bairro de Entrecampos, em Lisboa, onde visitou os cerca de 500 fogos destinados a rendas acessíveis, com cerca de metade ainda em fase de construção, Pedro Nuno Santos lembrou que esta é uma das obras iniciadas na altura em que liderava o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, assumindo ser “muito importante” continuar a mostrar ao país “o trabalho que os nossos governos iniciaram e que está em curso” em matéria de construção pública de habitação, “não apenas para a população carenciada, mas também para a classe média no quadro da renda acessível”.

Acompanhado pela cabeça-de-lista socialista pelo circulo eleitoral de Lisboa, Mariana Vieira da Silva, e pelos candidatos a deputados Edite Estrela, Isabel Moreira, Sérgio Sousa Pinto, Marcos Perestrello, Miguel Cabrita, Pedro Anastácio e Pedro Vaz, o Secretário-Geral do PS lembrou que o que hoje se vê um pouco por todo o país em matéria de novas habitações e de obra a nascer, “decorre de programas que nós lançámos”. Elogiando as cerca de duas centenas de autarquias que foram capazes de desenvolver um trabalho em conjunto com o Governo, não deixou, contudo, de criticar os partidos à direita pelas posições reiteradamente anunciadas de “quererem abandonar este esforço de construção pública”, que é, para o líder do PS, “uma das respostas essenciais fase às necessidades de habitação do nosso povo”.

Para Pedro Nuno Santos, para além da construção pública de mais habitações, a solução para ultrapassar num relativo curto espaço de tempo e de forma consistente o problema da falta de casas, obriga, como referiu, que se encare o problema “em várias frentes”, designadamente, “atuando do lado da oferta”, não só com mais habitação pública, mas criando igualmente “novos incentivos” para que os privados construam, “simplificando-lhes o licenciamento e reduzindo-lhes o IVA para 6% para construção a custos controlados”.

A par deste cenário, o líder socialista lembrou também os passos que os governos do PS dos últimos anos têm vindo a dar no sentido de aliviar o orçamento das famílias, avançando, por exemplo, como recordou, com a decisão de atualização das rendas, permitindo que o pagamento deixe de ser feito apenas com base na inflação, passando a incluir na sua fórmula também a evolução salarial, garantindo Pedro Nuno Santos que o futuro Governo do PS vai retirar ao Porta 65 o teto das rendas, o que permitirá, como salientou, abrir espaço para que “mais casas passem a ser elegíveis no programa”, prometendo também aumentar as deduções de IRS em sede de arrendamento de “600 para 800 euros” até ao final da próxima legislatura.

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